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Economia

Arcabouço fiscal terá transição para recuperar perdas na saúde e educação

Anúncio do substituto do teto de gastos ficou para abril.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira (21) que o novo arcabouço fiscal vai ter uma transição para recuperar perdas nas áreas de saúde e educação decorrentes do teto dos gastos.

“Como a gente está saindo de uma regra muito rígida que retira muitos recursos da saúde e educação, nós temos que imaginar uma transição para o novo arcabouço que contemple a reposição das perdas dos dois setores”, comentou Haddad, para quem a regra do teto de gastos, aprovada durante o governo de Michel Temer, era muito rígida.

Em entrevista a jornalistas na portaria do Ministério da Fazenda, Haddad procurou mostrar tranquilidade com a conclusão da elaboração do arcabouço e disse que o anúncio ficou para depois da viagem à China a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para ele poder acompanhar toda negociação depois da apresentação da nova regra fiscal. Haddad vai acompanhar o presidente na viagem.

A comitiva presidencial embarca para a China no dia 24.

Lula disse mais cedo que a apresentação do novo arcabouço fiscal ficou para depois de sua viagem à China e que não há pressa para discutir a proposta apresentada por Haddad a ele na semana passada.

“Haddad tem que anunciar e ficar aqui para debater, para responder, dar entrevista, conversar com o sistema financeiro, com a Câmara dos Deputados, com o Senado, com outros ministros, empresários”, disse o presidente em uma entrevista à TV 247.

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