Remessas de PCs da Apple encolhem 40% com demanda mais fraca
As remessas de computadores pessoais da Apple (AAPL34) caíram 40,5% no primeiro trimestre, o que marca um início de ano difícil para fabricantes de PCs que ainda lidam com um excesso de estoque não vendido.
No total, o volume de PCs enviados pelo setor encolheu 29%, para 56,9 milhões de unidades – e caiu abaixo dos níveis no início de 2019 diante da menor demanda, que havia sido impulsionada pelo trabalho remoto na pandemia, de acordo com relatório do IDC. Entre as líderes de mercado, Lenovo e Dell Technologies registraram quedas superiores a 30%, enquanto na HP a baixa foi de 24,2%. Nenhuma marca importante foi poupada da desaceleração: a Asustek Computer, que está entre as top 5, as remessas encolheram 30,3%.
A redução dos gastos dos consumidores no último ano levou a quedas de dois dígitos nas remessas de smartphones e acúmulo de estoques entre os maiores fornecedores de chips de memória do mundo.
Produção de veículos sobe 20% em março
A produção de veículos subiu 20% no mês passado, na comparação com o mesmo período de 2022, registrando um total de 221,8 mil unidades, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. O balanço foi divulgado nesta segunda-feira, 10, pela Anfavea, a associação das montadoras, e mostra que frente a fevereiro, um mês mais curto, a produção avançou 37,3%.
Após os resultados frustrantes do início do ano, algumas montadoras começaram a segurar a produção no mês passado para evitar acúmulo excessivo de estoques em meio ao impacto dos juros mais altos na demanda. Apesar disso, o volume manteve-se superior ao do ano passado, quando a maior irregularidade no fornecimento de componentes eletrônicos limitou a produção do setor.
Na comparação com os níveis de antes da pandemia, contudo, a produção do primeiro trimestre ficou em torno de 50 mil veículos abaixo, conforme a Anfavea.
UBS BB vê sinal negativo para renovação de concessões de energia após decretos de saneamento
Os decretos editados pelo governo brasileiro para modificar o marco regulatório de saneamento mandam uma sinalização negativa para o setor de energia elétrica, que deverá passar por uma série de renovação de concessões nos próximos anos, segundo análise do UBS BB.
Em relatório divulgado nesta segunda-feira, o banco afirma que os decretos de saneamento assinados na semana passada representam uma sinalização “importante”, pois “reforçam a intenção do governo de aumentar a participação estatal nos investimentos do setor”.
(*Com informações de Reuters, Estadão Conteúdo e Bloomberg.)