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Negócios

ESG: 8 em cada 10 empresas americanas têm executivos de sustentabilidade

CSO ou posição equivalente faz a gestão das estratégias dessa área de forma transversal com foco nos objetivos de negócio de longo prazo.

As organizações estão investindo em mudanças estruturais necessárias para endereçar prioridades de sustentabilidade e estão cada vez mais conscientes dos impactos positivos e negativos que a sustentabilidade e a agenda ESG podem ter no desempenho dos seus negócios. Por isso, para fazer a gestão desses esforços, o CSO (Chief Sustainability Officer) tem ganhado espaço nas empresas.

A constatação é do estudo Sustainability and ESG Trends Index, da EY, que entrevistou 500 líderes C-Level e membros da diretoria executiva provenientes de empresas dos Estados Unidos com pelo menos US$ 1,5 bilhão de faturamento que fazem parte do ranking da Fortune 1000.

Foto conceitual ESG
Crédito Oleksandrsh

Mais de oito em cada dez executivos entrevistados (81%) responderam que suas empresas têm CSO ou posição equivalente dentro da sua hierarquia de liderança, com foco no desenvolvimento de estratégias de sustentabilidade críticas para atingir os objetivos de negócio a longo prazo. Mais de 30% desses profissionais têm um canal direto de comunicação com o CEO, enquanto 25% com outros líderes executivos, o que demonstra o comprometimento pela integração da estratégia ESG nos mais altos escalões das organizações.

Um dos motivos para isso é que 54% dos líderes entrevistados veem os desafios ambientais e 52% os de tecnologia como riscos em crescimento de sustentabilidade e de ESG na medida em que essas discussões ganham força e visibilidade no ambiente de negócios.

Integração da sustentabilidade ao modelo de negócio

Ainda segundo o estudo, a integração da sustentabilidade ao modelo de negócio é agora mandatória para todas as organizações.

Metade dos respondentes destacaram as iniciativas de sustentabilidade voltadas para o desenvolvimento e a comercialização de produtos sustentáveis ou, ainda, o desenvolvimento de cadeias de suprimentos mais ágeis e sustentáveis para o futuro dos seus negócios. Já 82% dos entrevistados confirmaram que suas organizações têm iniciativas de redução de carbono e metas anuais para chegar ao net zero.

E, por fim, mais de dois a cada cinco entrevistados também reportaram o foco em iniciativas de sustentabilidade e ESG mais relacionadas com igualdade social, uma preocupação que tem se mostrado central para colaboradores, consumidores e outros stakeholders.

“Todas essas movimentações apontadas pelo estudo demonstram que as questões de sustentabilidade e ESG são transversais, com aplicação, portanto, em todas as áreas do negócio, constituindo uma agenda de reputação. Esse pensamento precisa estar cada vez mais presente nas discussões de alta liderança, impulsionadas principalmente pelos CEOs das organizações, com suporte do CSO”, diz Ricardo Assumpção, sócio-líder de ESG para a América Latina Sul e CSO da EY Brasil.

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