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John Rockefeller

Perfis

John Rockefeller

Descubra como o fundador da Standard Oil conquistou a sua fortuna e ficou rico, além de sua vida pessoal e frases.

Perfil de John Rockefeller


Nome Completo John Davison Rockefeller
Nascimento 08/07/1939
Local de Nascimento Nova York, EUA
Filhos 5
Nacionalidade Nova-iorquino
Formação Contabilidade
Ocupação Fundador da Standard Oil
Fortuna US$ 1,4 bilhão (1937)
Estado Civil Viúvo

Biografia de John Rockefeller


Quem é John Rockefeller

John Davison Rockefeller, fundador da primeira grande empresa de petróleo da história, é chamado de “o homem mais rico de todos os tempos”. Ele nasceu em Nova York (EUA) em 8 de julho de 1839 e morreu com 98 anos, no dia 23 de maio de 1937, na Flórida, também nos Estados Unidos. Rockefeller foi um magnata e filantropo e o primeiro bilionário que se tem notícia na história moderna. 

 

De certa forma, a moral duvidosa do pai, em relação aos negócios, estimulou o sucesso de John Davidson Rockfeller. William Avery Rockefeller gostava de viajar, de se divertir, e não priorizava o tempo com a família. 

 

Por conta dos seis filhos, a mãe de Rockfeller, Eliza Davison, aceitava a situação. Mas educou o garoto para que ele ganhasse seu próprio sustento, com a venda de guloseimas. Rockfeller ajudava também nas tarefas domésticas.

Formação e início de carreira

A família se mudou para Morávia, em Nova York, quando o futuro bilionário ainda era pequeno. Em 1853, outra mudança. Desta vez para Strongsville, subúrbio de Cleveland. Ele foi aceito na Central High School (Colégio central) de Cleveland e fez um curso de comércio, de dez semanas.

 

O primeiro emprego aconteceu aos 16 anos. Rockfeller começou a trabalhar num escritório, o Hewitt & Tuttle, como contador, e recebeu o salário de US$ 50 por três meses. Uma das marcas da personalidade dele se revelou naquela época: a filantropia. Rockfeller doava 6% de tudo o que ganhava para a caridade.

 

Antes de entrar para o setor petrolífero, em 1859, ele abriu um atacado de alimentos, em sociedade com Maurice B. Clark, com US$ 4 mil de capital. O negócio se mostrou próspero. Depois disso, em 1863, os sócios construíram uma refinaria de petróleo na área industrial de Cleveland. 

 

A sociedade da refinaria era formada, além de Rockfeller e Clark, pelo químico Samuel Andrews e os dois irmãos de Clark. O óleo de baleia estava ficando escasso e era necessária uma alternativa que pudesse ser usada como combustível para a iluminação.

 

Rockfeller mostrou-se um visionário. Ele viu o fim da guerra civil nos Estados Unidos como uma oportunidade de negócios. O empresário comprou a parte dos irmãos e ficou como único dono da companhia. 

 

O petróleo como combustível era cada vez mais necessário. Em 1968, a empresa já era a maior refinaria de combustível fóssil do planeta. E, dois anos depois, o sucesso fez nascer a Standard Oil.

A criação da Standard Oil

A Standard Oil foi criada por Rockfeller e um de seus irmãos, Willian. O empreendedor, considerado, na época, rígido e frio com os concorrentes, ofereceu preço 50% menor do que o visto no mercado. Um grande problema para os pequenos empresários, por conta dos valores dos fretes, cada vez mais caros. Mais uma vez o lado visionário apareceu. 

 

Rockfeller começou a comprar as refinarias dos concorrentes e a formar um cartel. Ele aumentava a eficiência dessas unidades e reduzia os preços do petróleo. A estratégia o tornou o homem mais rico dos Estados Unidos.

 

Em 1897 o grupo já estava no mercado de metal e a meta era se tornar o único responsável pela distribuição de petróleo no mundo.

 

Em 1911 o governo norte-americano interveio e remodelou as leis contra cartéis. Por causa disso a Standard Oil teve que ser dividida 33 sociedades teoricamente independentes para se adequar. 

 

Rockfeller encontrou falhas na regulação e conseguiu se refazer, em torno da Standard Oil of New Jersey, que seria mais conhecida como Esso; tempos depois o nome passou para Exxon e Exxon Mobil. 

 

A riqueza não o fez mudar a rotina. Rockfeller continuava a pegar o trem para ir trabalhar no escritório, que ficava na cidade de Nova York, apesar do perigo e dos pedidos de esmolas. 

Aposentadoria e filantropia

Aos 63 anos, no final do século 19, o bilionário resolveu se aposentar. Ele comprou um imóvel e passou a se dedicar ao lazer e à filantropia, com mais de US$ 8 milhões em investimentos.

 

Rockfeller priorizou as iniciativas sociais. Entre elas o financiamento da Universidade Spelman, em Atlanta, para mulheres negras. Ele fez muitas doações para escolas e faculdades. Outro grande feito do empresário foi entrar com os recursos para a fundação da General Education Board, com o objetivo de promover a educação universal no país.

 

E, com o Instituto Rockfeller, em Nova York, ele ganhou 23 prêmios Nobel, por conta das pesquisas na área da saúde. O instituto, anos depois, se tornou uma universidade.

Falecimento como o "homem mais rico da história"

O bilionário morreu aos 98 anos, em sua casa, na Flórida, por causa de uma arteriosclerose. Ele está enterrado em Cleveland, local em que a Standard Oil mais ganhou financeiramente. Quando ele faleceu, em 1937, a fortuna chegava a US$ 1,4 bilhão. O montante representava 1,8% do PIB norte-americano. 

Vida pessoal

Em setembro de 1864, Rockefeller se casou com Laura Celestia “Cettie” Spelman Rockefeller, que havia conhecido no colégio. De 1866 a 1874 o casal teve quatro filhas – Elizabeth, Alice (que morreu ainda criança), Alta e Edith; e um filho, John D. Rockfeller Jr.  Laura e John viveram juntos por mais de 60 anos. 

Frases

  • O segredo do sucesso é fazer as coisas comuns incomumente bem.
  • O melhor negócio do mundo é uma empresa de petróleo bem administrada; o segundo melhor negócio, uma empresa de petróleo mal administrada.
  • Aquele que trabalha o dia todo não tem tempo para ganhar dinheiro.
  • Se seu único objetivo na vida é ser rico, você nunca o alcançará.
  • A amizade baseada em um negócio é melhor do que um negócio baseado na amizade.
  • Sabe o que mais me dá prazer? Ver meus lucros decorrentes dos meus investimentos.
  • Fazer o certo não é suficiente. O importante é que as pessoas saibam que você está fazendo o certo.
  • É mais provável que prefiram contratar uma pessoa cheia de entusiasmo do que aquela que sabe tudo.