O volume transacionado pela Cielo chegou a um “ponto de inflexão”, apesar da queda na base de clientes, e esse resultado oferece uma “boa visualização” do cenário futuro, disse o presidente-executivo da companhia, Estanislau Bassols.
“Nós enxergamos um ponto de inflexão no volume”, disse o executivo em teleconferência com analistas, junto a Daniel Diniz, head de Relações com Investidores da Cielo, e Filipe Oliveira, diretor financeiro.
“Em detrimento à base de clientes, a gente teve um volume crescente ao longo desse trimestre, o primeiro de alguns, então a gente está em uma posição muito diferente do que nós estávamos nos demais”, acrescentou.
“Se nós olharmos dentro dos meses que compõe o terceiro trimestre, a melhoria também aconteceu no mês contra mês, o que dá para gente uma boa visualização do que vem pela frente.”
A empresa de meios de pagamentos reportou na véspera lucro líquido consolidado 456,7 milhões de reais no terceiro trimestre, alta de 8,3% frente ao mesmo período do ano passado.
A base ativa de clientes, que considera estabelecimentos comerciais que realizaram pelo menos uma transação com a Cielo nos últimos 90 dias, mostrou recuo de 15,9% ano a ano e queda de 4,1% na comparação trimestral, para 919 mil.
Os executivos também disseram que o volume de pagamentos processados (TPV) relacionado ao PIX, apesar de representar uma porcentagem pequena, tem crescido muito e é importante estrategicamente para a companhia.
O volume financeiro (TPV) da Cielo somou 197,5 bilhões de reais no trimestre encerrado em setembro, queda de 10,8% ano a ano, mas avanço de 0,8% na comparação com o segundo trimestre.
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