Os mascotes das Olimpíadas e das Paralimpíadas de Paris 2024 se chamam Phryge e são os barretes frígios, uma espécie de gorro vermelho associado aos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade da Revolução Francesa de 1789.
O Phryge Olímpico e o Phryge Paralímpico (que usa uma prótese na perna direita) foram desenhados baseados no gorro popularizado pelos revolucionários franceses e que se tornou uma imagem popular bem conhecida no país. Os organizadores das Olimpíadas decidiram usar como mascote não um animal, como costuma acontecer, mas um ideal.
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Na época do lançamento dos mascotes, Julie Matikhine, diretora de marca das Olimpíadas de Paris, explicou que os mascotes têm como missão promover uma revolução pelo esporte. “O objetivo é mostrar que o esporte pode mudar tudo na sociedade. O objetivo é mostrar que o esporte e seus valores podem fazer grandes coisas. É sobre fraternidade, solidariedade e ajuda a sociedade a crescer”, disse.
O primeiro mascote da história foi o cachorro Waldi, nas Olimpíadas de Munique, em 1972. Da raça dachshund, o famoso “salsicha” era todo colorido e representava agilidade e resistência.
Em 1976, o castor Amik foi o mascote das Olimpíadas de Montreal, no Canadá. Quatro anos mais tarde, o ursinho Micha foi o grande sucesso da cerimônia de encerramento das Olimpíadas de Moscou. A famosa cena do painel humano com a imagem de Micha chorando com o término dos Jogos virou um marco na história olímpica.
Vieram, a seguir, a água Sam, nas Olimpíadas de Los Angeles-1984; o tigre Hodori, em Seul-1988; o cachorro Cobi, de Barcelona-1992; e o desenho Izzy, de Atlanta-1996.
Sem conseguir repetir o carisma do ursinho Micha, os mascotes passaram a andar em grupo: nas Olimpíadas de Sydney-2000, vieram três mascotes, o ornitorrinco Syd, o kookaburra Olly e a tamanduá espinhosa Millie. Em Atenas-2004 os mascotes foram Phevos e Athena, duas crianças com nomes referentes a deuses da Grécia Antiga.
Em Pequim-2008 foram cinco mascotes: Beibei (peixe), Jingjing (urso panda), Huanhuan (criança), Yingying (antílope), Nini (andorinha). Em Londres-2012, os mascotes foram as gotas de aço Wenlock e Mandeveille.
Nas Olimpíadas do Rio-2016, o gato Vinícius foi o mascote, com o nome em referência ao poeta Vinícius de Moraes. Em Tóquio-2020, a mascote foi a robô Miraitowa.
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