Os empregos no setor de energia limpa dos Estados Unidos em 2023 cresceram mais que o dobro do que os postos de trabalho em geral, e a sindicalização no setor superou pela primeira vez a do setor de energia em geral, informou o Departamento de Energia dos EUA nesta quarta-feira (28).
Os empregos em negócios de energia limpa — incluindo energia eólica, solar, nuclear e armazenamento de baterias — subiram em 142 mil empregos, ou 4,2% no ano passado, em comparação com um aumento de 3,9% em 2022, informou o Relatório de Energia e Emprego dos EUA. O número ficou acima da taxa geral de crescimento de empregos nos EUA de 2% em 2023.
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A taxa de sindicalização em energia limpa atingiu 12,4%, acima dos 11% no setor de energia em geral, segundo o relatório. Isso foi impulsionado pelo crescimento nos setores de construção e serviços públicos e após legislações aprovadas em 2022, incluindo a Lei de Redução da Inflação (IRA, em inglês) do presidente Joe Biden, disse o departamento.
Espera-se que os empregos de construção em energia limpa, impulsionados por legislação e pelos investimentos do setor privado, “continuem por décadas para construir a infraestrutura de energia limpa de que precisamos”, disse Betony Jones, chefe de empregos do Departamento de Energia, a repórteres em uma conferência telefônica.
Embora os membros sindicalizados “possam mudar de um projeto para outro, há uma continuidade desse trabalho para que os trabalhadores façam carreira nesse setor”, disse ela.
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Os números de empregos em combustíveis fósseis foram mistos. A força de trabalho no setor de gás natural cresceu mais de 77 mil, ou 13,3%, enquanto os empregos no setor de petróleo caíram mais de 44 mil, ou 6%.
Os empregos no setor de carvão recuaram quase 8,5 mil, ou 5,3%, pois a geração de energia continuou mudando do carvão para o gás, a energia eólica e a energia solar. O assessor climático da Casa Branca, Ali Zaidi, disse aos repórteres que o relatório mostra o compromisso do governo com a segurança energética e climática.
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