O programa de corte de custos planejado pela Volkswagen é inevitável para remediar “décadas de problemas estruturais” na montadora alemã, disse o presidente-executivo da empresa, Oliver Blume, em uma entrevista publicada neste domingo (3).
“A fraca demanda do mercado na Europa e os lucros significativamente menores na China revelam décadas de problemas estruturais na VW”, disse Blume ao jornal Bild am Sonntag de domingo.
O chefe do conselho de trabalhadores da Volkswagen disse na segunda-feira (28) que a montadora planeja fechar pelo menos três fábricas na Alemanha, demitir dezenas de milhares de funcionários e reduzir o tamanho de suas fábricas restantes na maior economia da Europa, como parte de uma revisão mais profunda do que o esperado.
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A montadora não confirmou esses planos, mas pediu a seus funcionários na quarta-feira (31) que aceitassem um corte salarial de 10%, argumentando que essa é a única maneira de a maior montadora da Europa salvar empregos e permanecer competitiva.
Blume disse ao Bild am Sonntag que o custo de operar na Alemanha é um grande obstáculo para a competitividade da Volkswagen, portanto “nossos custos na Alemanha devem ser reduzidos maciçamente”.
Não há flexibilidade quanto às metas de redução de custos, apenas quanto à forma de atingi-las, disse ele.
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