O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu à Microsoft a demissão de Lisa Monaco, presidente de assuntos globais da empresa, na mais recente de uma série de medidas adotadas contra ex-funcionários do governo predecessor ao dele.

Trump há muito tempo critica Monaco, que foi procuradora-geral adjunta dos EUA no governo do ex-presidente Joe Biden, acusando-a de usar o cargo para endossar várias investigações sobre sua conduta.

O atual presidente americano revogou as autorizações de segurança e o acesso de Monaco a informações confidenciais em março, e disse nesta sexta-feira (26) que ela deveria ser demitida da Microsoft, alegando que sua posição na companhia de tecnologia lhe dava “acesso a informações altamente confidenciais” que a tornavam uma “ameaça à segurança nacional dos EUA, especialmente considerando os grandes contratos que a Microsoft tem com o governo dos Estados Unidos”.

“Na minha opinião, a Microsoft deveria rescindir imediatamente o contrato de Lisa Monaco”, acrescentou Trump por meio do Truth Social.

A posição de Monaco na Microsoft foi divulgada em junho. A empresa não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

O pedido de Trump pela demissão de Monaco ocorre um dia após o Departamento de Justiça dos EUA indiciar o ex-diretor do FBI, James Comey, uma ilustração dramática de como o presidente agiu para buscar vingança contra funcionários do governo que, em sua visão, o prejudicaram durante o mandato de Biden.