Segundo a companhia, o acordo estabelece uma estrutura para explorar “significativas sinergias” na mineração dos depósitos subterrâneos das duas empresas, aproveitando o shaft e a infraestrutura já existentes na Mina Nickel Rim South, operada pela Glencore.
Após a etapa inicial de estudos, a intenção é que VBM e Glencore formem uma joint venture como parceiras iguais no projeto. O plano prevê o aprofundamento do poço de mina atual da Glencore e a construção de novas galerias para acessar depósitos de cobre próximos. A estimativa é que o empreendimento produza cerca de 880 mil toneladas de cobre ao longo de 21 anos, com um investimento total projetado entre US$ 1,6 bilhão e US$ 2 bilhões.
A Vale destacou ainda que, devido à geologia polimetálica da Bacia de Sudbury, o projeto deve gerar não apenas cobre, mas também níquel, cobalto, ouro, metais do grupo da platina (PGMs) e outros minerais críticos.
Os trabalhos detalhados de engenharia, licenciamento e consultas ocorrerão em 2026, enquanto a decisão final de investimento está prevista para o primeiro semestre de 2027.
Projeção de produção
A Vale informou ainda prevê produzir entre 335 milhões e 345 milhões de toneladas de minério de ferro no próximo ano, ante aproximadamente 335 milhões em 2025, segundo fato relevante publicado pela companhia, antes do evento anual da mineradora com investidores em Londres.
A estimativa para este ano ficou no limite superior do intervalo de produção previsto para 2025, que era de 325 milhões a 335 milhões de toneladas.
A mineradora Vale poderá aumentar a produção de minério de ferro em até 3% em 2026, ante o previsto para este ano, enquanto avança na recuperação de sua capacidade produtiva perdida após o rompimento de barragem em Brumadinho em 2019. A companhia busca retomar a liderança global na produção de minério de ferro.
