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Análise

Morning Call: bolsas reagem bem na véspera do Natal, mas fiscal pode pesar aqui

Os principais fatos que podem impactar os mercados hoje, os destaques de ontem e uma breve análise do índice Bovespa.

Destaques (José Falcão Castro)

  • Os mercados em NY ainda funcionam em meio-expediente amanhã, mas hoje no Brasil é o último pregão antes do Natal, que pode refletir o desconforto com o apoio dos governistas à PEC dos municípios. A proposta só não foi aprovada ontem à noite, porque Maia disse que não permitiria a “desmoralização do ministro [Guedes]”, adiando a encrenca política que o governo Bolsonaro enfrentará para o próximo ano. Mas o descompromisso dos aliados do Planalto com a responsabilidade fiscal dá uma boa ideia do que poderá ser o ano de 2021;
  • Nos EUA, Mesmo que o presidente americano, Donald Trump, tenha se negado a assinar ontem a lei de alívio econômico de US$ 900 bilhões aprovada pelo Congresso para responder à crise provocada pela pandemia de covid-19, o mercado por ora está relativizando a reação, dado que conhece o governante americano;
  • As bolsas europeias acompanham futuros em NY e sobem, com alívio na negociação pós-Brexit. Aparentemente, as negociações estão avançando e o ambiente europeu está mais calmo. A libra avançou após o negociador-chefe da União Europeia, Michel Barnier, dizer que ambos os lados estão de acordo em fazer um esforço final para o entendimento;
  • Os índices futuros sobem; Dow Jones (+0,20%), S&P 500 (+0,25%) e Nasdaq (+0,19%); a bolsa de Frankfurt sobe 0,62%; Londres (+0,04%), Paris (+0,67%) e Madri (+0.38%); a bolsa de Tóquio fechou em alta de 0,33% e de Xangai (+0,76%). 

Análise Gráfica – IBOV (Hugo Carone):

  • Depois do primeiro fechamento abaixo do suporte imediato o mercado reagiu e recuperou a esta faixa que hoje seria em 116.600 pontos; Permanecendo acima, a força continua sendo compradora. O suporte seguinte em caso de correção seria 110.700 pontos e a resistência em 120.030 pontos.

Cenário global e bolsa brasileira ontem (Murilo Breder):

  • Depois da forte queda da véspera, o Ibovespa voltou a subir. Com a alta de +0,70% registrada nesta terça-feira (22), o principal índice de ações brasileiro fechou cotado em 116.636 pontos;
  • No cenário internacional o principal destaque do dia foi a Comissão Europeia autorizando o uso condicional da vacina produzida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech. Por aqui, a Bolsa passou por um teste por volta das 14h quando o governador de São Paulo, João Doria, anunciou a proibição de funcionamento de comércio não essencial entre os dias 25 e 27 de dezembro e 1 a 3 de janeiro. No entanto, impulsionado pela recuperação dos grandes bancos, o índice firmou sua trajetória de alta;
  • No cenário corporativo, dando continuidade ao movimento da véspera, o ‘kit coronavírus’ continua em seu momento de realização após o anúncio da nova cepa. CVC (CVCB3, -6,3%), Embraer (EMBR3, -3,8%) e Azul (AZUL4, -3,4%) foram as maiores quedas do Ibovespa nesta terça (22);
  • Entre as altas, o principal destaque é para as ações da PetroRio (PRIO3, +5,4%). Maior alta do índice, a companhia informou que assinou acordo com a Prisma Capital para converter financiamento de US$ 100 milhões em linha de longo prazo;
  • A alta de +0,8% no dólar, fechando em R$ 5,16, impulsionou também as empresas exportadoras como Suzano (SUZB3, +4,5%), Minerva (BEEF3, +4,1%) e JBS (JBSS3, +3,6%).

* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico. 

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