Morning Call: Ibovespa supera desafios globais e fecha acima dos 100 mil pontos

• As bolsas de Nova York operam em leve queda nesta manhã, porém ainda na esperança de que hoje à tarde seja definido o acordo para aprovação do novo pacote de ajuda nos EUA; a negociação já avança além do prazo dado, que era ontem, e o jogo político da eleição presidencial é o principal motivo do atraso; Dow Jones futuro recua 0,15%, S&P 500 (-0,13%), Nasdaq (-0,16%);  
• Na Europa, com pressão da covid e falta de acordo nos EUA, Frankfurt cai 0,52%, Londres (-0,95%), Paris (-0,60%), Madri (-0,65%), Milão (-0,70%) e Lisboa (-0,05%).

Cenário global e bolsa brasileira ontem:

• A expectativa de que finalizasse ontem a negociação do pacote fiscal nos EUA, com as conversas finais entre a presidente da Câmara, Nany Pelosi, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, animou as bolsas em NY e no Brasil;
• Com ajuda de NY para recuperar os 100 mil pontos, o Ibovespa fechou aos 100.540 pontos, em alta de 1,91%, próximo da máxima do dia e com volume financeiro de R$ 25,3 bilhões;
• Além disso, a bolsa brasileira está mais leve com menos ruídos políticos e mais alinhamento do executivo com o legislativo na defesa do teto dos gastos;
• O investidor também entende que as reformas só voltarão para a pauta do Congresso após as eleições municipais e dão uma pausa no clima de cobrança e desconfiança com a situação fiscal do país.

Análise Gráfica – IBOV:

• No gráfico diário, o índice Bovespa reverteu a tendência de queda para alta, no curto prazo, ao fechar acima dos 100 mil pontos e demonstra força, apesar de um clima no cenário global incerto e volátil;  
• Se a bolsa brasileira for contaminada por movimentos externos, seria natural uma correção até a média móvel (97.000), nos próximos dias, antes de tentar buscar o níveis acima dos 100 mil pontos.

* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico.