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Finanças

Resumo dos Analistas: IBOV sobe 11,83% em 6 pregões e ganha R$ 389 bilhões

Os principais fatos que podem impactar os mercados hoje, os destaques de ontem e uma breve análise do índice Bovespa.

Destaques (José Falcão Castro):

  • Após o sexto dia consecutivo de alta para a bolsa brasileira, subindo 11,83% no período, as empresas que compõem o Índice Bovespa ganharam R$ 389 bilhões em valor de mercado, motivado pela melhora da percepção de risco diante da vitória de Biden e dos testes positivos de vacina contra a covid;
  • Ontem, o dia começou com o Ministro da Economia, Paulo Guedes, falando sobre temas importantes em evento da Bloomberg e terminou com as declarações do presidente Bolsonaro que podem trazer os ruídos políticos que não ajudam o mercado interno; já o discurso de Guedes, não empolga mais os mercados, que espera sentado a primeira privatização de um governo que se diz “liberal”, o investidor sabe que é difícil, porém quer ver resultado;
  • Os principais dados no Brasil serão do varejo de setembro, com expectativa de avanço na comparação mensal e anual, e os balanços do terceiro trimestre da: JBS, Marfrig, Eletrobras, Via Varejo, dentre outros;
  • As bolsas globais sobem com melhora na percepção de risco, apesar da disparada de casos de covid nos EUA; a expectativa de que a vacinação em breve será possível, permitindo a retomada sustentável das atividades, é o principal fator para sustentar os ganhos;
  • No pré-mercado de NY, o Dow Jones futuro sobe 0,70%, Nasdaq (+1,01%); Na Europa, Frankfurt sobe 0,47%, Londres (+0,62%), Paris (+0,49%); o petróleo do tipo Brent ultrapassou os U$ 45 por barril na Ice de Londres nesta manhã, subindo 3,71%;  
  • Mais cedo, otimistas com vacina, a bolsa de Tóquio fechou em alta de 1,78%, porém Xangai (-0,53%) e Hong Kong (-0,28%) fecharam em baixa com ofensiva regulatória do governo comunista chinês sobre setor de tecnologia.
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Análise Gráfica – IBOV (José Falcão Castro):

  • Após seis pregões consecutivos de alta, o índice Bovespa conseguiu interromper o movimento de queda, deixando o nível (fundo) de 93.300 muito para traz;  
  • No curto prazo, retomou uma forte tendência de alta, porém precisa romper a máxima do dia 29 de julho (105.700) para começar a consolidar uma possível tendência de alta no longo prazo e seguir rumo aos 109.000;
  • Suporte: 99.000 (média móvel de 21 períodos)
  • Resistência: 105.700 (máxima do dia 29 de julho)

Cenário global e bolsa brasileira ontem (Murilo Breder):

  • Ainda contaminada pela euforia da vacina, a Bolsa brasileira chegou à sua sexta alta consecutiva nesta terça-feira: +1,5%. Dessa forma, o Ibovespa já acumula uma alta de 12% nos primeiros seis pregões de novembro. O principal índice da Bolsa brasileira está em seu nível mais alto em três meses;
  • Além da vacina, a economia real brasileira, em especial a agricultura e a indústria, mostram sinais de recuperação;
  • Os indicadores da economia real mostram uma recuperação significativa das atividades. Um bom exemplo é a produção rural. A safra brasileira de grãos deve totalizar 253,2 milhões de toneladas em 2021, alta de 0,5% em relação aos 252 milhões de toneladas de 2020 e registrando um novo recorde histórico;
  • A indústria também avançou. Nesta manhã o IBGE detalhou os dados da produção industrial por estado referente a setembro. Segundo o Instituto, houve alta na produção em 11 dos 15 estados pesquisados. Em nove deles, com ênfase para São Paulo, Minas Gerais e os três estados da região Sul, a produção retornou aos níveis anteriores à pandemia.

Cenário corporativo

  • O principal destaque é para o aguardado resultado de Magazine Luiza (MGLU3, -4,6%). Além do lucro 70% maior do que no 3T19, os principais destaques positivos foram: i) crescimento de vendas acima do esperado em todos os canais de venda, em especial no físico e no varejo digital direto (1P); ii) taxa de crescimento das vendas online três vezes superior ao do mercado (148% vs. 43,5%) e iii) geração operacional de caixa de 883 milhões de reais;
  • Além de Magazine Luiza, assim como ontem, a alta do petróleo tipo Brent (3%) fez a Petrobras (PETR4, +6,8%) disparar mais uma vez;
  • Por fim, o último destaque de hoje é para o setor de grandes bancos como um todo. Muito para trás em 2020 (queda média de 29% entre os 4 maiores bancos), SANB11, BBDC4, BBAS3 e ITUB4 tiveram um excelente pregão ao registrarem altas entre 5% e 7%.
Indicadores
Brasil:
Fluxo cambial semanal (Banco Central)
Indicador de Atividade Econômica (segunda prévia) (FGV)
Pesquisa Mensal de Comércio / dados do varejo (IBGE)
Balanços: Aliansce Sonae, Alupar, CCR, Grupo Mateus, Helbor, JBS, Locaweb, Marfrig, MRV, Rumo, Taesa, Via Varejo, Eletrobras (após o fechamento)
EUA:
Índice de pedidos de hipotecas 
Europa:
Reino Unido: PIB / Produção industrial 
Áustria/Opep: relatório mensal sobre petróleo

* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico. 

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