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Alpargatas se reinventa e cresce com expansão digital e venda da Mizuno

O Cafeína de hoje traz o histórico da companhia, os resultados, o desempenho das ações na B3, além da análise feita por Leandro Guissoni, em mais um “Por dentro do Negócio”.

Com 113 anos de criação, mais de 300 mil pontos de venda no Brasil e 10 mil fora dele, a Alpargatas é uma empresa que cresceu na pandemia. Seja pela expansão de vendas online, como pela criação de novos produtos com maior valor agregado, a detentora das Havaianas registrou um bom resultado no terceiro trimestre.

A pandemia forçou a companhia a fechar 100% das suas 523 das lojas físicas e 45% dos seus pontos de venda. Mas nem isso freou os seus resultados. O Ebitda cresceu 40% se comparado com o mesmo período do ano anterior, catapultando assim o terceiro melhor trimestre de resultados da sua história no Brasil.

Apesar da queda de 16% no volume de vendas internacionais, foco da estratégia da companhia, o retorno financeiro das vendas no exterior aumentou consideravelmente. A receita líquida cresceu 34% nessa categoria. A Alpargatas já está presente em pelo menos 140 países.

Mas as vendas online, seja pelos canais próprios da marca havaianas.com e Osklen ou via e-commerce, foram os destaques em tempos de isolamento, apesar da distribuição de seus produtos (Havaianas) em supermercados, farmácias e lojas de conveniência (considerados serviços essenciais na pandemia). A receita líquida total da Alpargatas foi de R$ 943,5 milhões no último tri, um crescimento de quase 18% se comparado com os R$ 800 milhões do mesmo período de 2019.

Mas para alcançar esses resultados, a companhia vem se reorganizando já desde o início de 2019, desenhando ao menos duas frentes de ação para focar no que considera mais rentável. Com isso, a Alpargatas vendeu nove fábricas produtoras de jeans na Argentina, assim como as marcas de calçados Topper, Rainha e mais recentemente, a Mizuno. E mesmo com a baixa contábil que registrou um prejuízo líquido no trimestre de R$ 40 milhões com a venda da licença desta última para a Vulcabras, o balanço não foi gravemente afetado. A empresa considerou necessário os desinvestimentos para focar nas marcas ícones da Alpargatas: Havaianas e Osklen.

Desde o ano passado, foram criados produtos muito além dos chinelos de dedo para assim aumentar o ticket médio nas vendas. A Havaianas lançou além de uma linha de sandálias com foco em diversidade, bolsas, roupas, meias, bonés e até carregador para celular. Parcerias também foram firmadas com importantes marcas como a francesa de luxo Yves Saint Laurent e a americana New Era, conhecida por ser a maior grife de bonés do mundo.

O Cafeína de hoje traz o histórico da companhia, os resultados, o desempenho das ações na Bolsa de Valores, além da análise feita pelo especialista em empresas, Leandro Guissoni, em mais um “Por dentro do Negócio”.

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