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Cafeína

Com renda fixa em alta, faz sentido investir em fundos multimercados?

Investidores estão encontrando retornos interessantes com menor risco na renda fixa.

Com a inflação em alta e a escalada de juros, a indústria de fundos de ações brasileiras e multimercados vêm ‘apanhando’ um bocado. Os investidores brasileiros que entraram na bolsa e passaram inclusive a se expor a essa modalidade estão encontrando retornos mais interessantes por um risco bem mais baixo na renda fixa. O que leva a uma maior saída dos fundos.

Para ter uma ideia, os multimercados registraram saída líquida de cerca de R$ 13,4 bilhões em setembro, sendo este o maior resgate mensal desde dezembro de 2017, de acordo com a Anbima. O número superou a saída líquida de abril de 2020, na esteira do choque provocado pela pandemia do coronavírus. Os fundos multimercado e de ação vinham captando a um ritmo recorde, já que os investidores partiram em busca de ativos mais arriscados e com retornos melhores, dado que a Selic caiu para o piso histórico de 2% à época.

Mas agora estamos com uma Selic ascendente principalmente para conter o avanço da inflação, que atinge 10% em 12 meses.  Ou seja: como será que fica o cenário daqui para frente para essa modalidade de fundos? Com a renda fixa em alta, faz sentido investir nos multimercados haja vista a relação risco e retorno? E quanto as taxas de administração e performance cobradas nestes fundos, vale a pena desembolsar quando comparado a investimentos mais conservadores e rentáveis?

O Cafeína conversou com o gestor Flávio Aragão, da 051 Capital, para entender o atual cenário e o que os investidores precisam levar em consideração antes de abandonar a categoria multimercados.

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Este conteúdo é de cunho jornalístico e informativo e não deve ser considerado como oferta, recomendação ou orientação de compra ou venda de ativos.

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