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Finanças

Cresce investimento em startups — mas, afinal: como investir?

Os investimentos em startups brasileiras fecharam o ano de 2021 em US$ 9,4 bilhões, o que resultou em dez novos unicórnios no Brasil.

Se existe uma espécie de investimento que tem crescido no Brasil, esses são os investimentos em startups. Empresas criadas a pouco tempo, inovadoras e utilizando tecnologia para servir o usuário da melhor forma possível. E este é também um tipo de investimento destinado a qualquer investidor.  A questão é ter ciência dos riscos.

Os investimentos em startups brasileiras fecharam o ano de 2021 em 9,4 bilhões de dólares o que resultou em dez novos unicórnios no Brasil. Essas são startups cujo valor de mercado ultrapassa um bilhão de dólares. A marca supera e muito o ano de 2020, que fechou em três bilhões e meio de reais.

Mas para quem deseja investir em uma startup, precisa antes entender os variados estágios que essa modalidade passa no decorrer do tempo.

Capital pré-seed

A primeira fase é o capital pré-seed, quando a startup está tirando suas operações do chão e começando a ter algum tipo de despesa financeira que precisa ser honrada. Ele é tão inicial que é comumente chamado de FFF, Family, Friends and Fools, ou Família, Amigos e Tolos em inglês.

É provável que os investidores que estão colocando o seu dinheiro nessa fase não estejam querendo uma participação na empresa, afinal, geralmente são pessoas próximas e conhecidas. Geralmente, a empresa nem é um CNPJ ainda. Aliás, é muito comum o empreendedor, quando tem condições, bancar essa fase usando seus próprios recursos existentes para iniciar a operação, o que é conhecido como bootstrapping.

Depois do estágio de pré-seed, é hora de realmente plantar a semente, o “Seed Capital” ou “Capital Semente” como alguns chamam no Brasil. Aqui é um grande cemitério de startups, já que é uma fase difícil para todos. Quase um terço das startups morrem nesta etapa por ficar sem dinheiro, o que torna o capital semente fundamental para a saúde da empresa.

Os custos aqui geralmente são crescentes e a receita ainda não veio – e os empreendedores muitas vezes estão despreparados, são verdes, iniciantes. O maior erro que os fundadores podem cometer neste momento é esperar até que tenham muito pouco dinheiro disponível antes de começar a procurar recursos.

Nesta fase, as startups não podem garantir um modelo de negócio de sucesso – afinal, ainda não validaram completamente seu produto ou encontraram uma forma de monetizá-lo. É uma época cheia de incertezas.

Neste Cafeína, Samy Dana e Dony De Nuccio revelam todas as fases de investimento em uma startup além de contarem com a participação de Guilherme Enck – Cofundador da CapTable – para explicar como o investidor pessoa física pode aportar em uma startup.

Este conteúdo é de cunho jornalístico e informativo e não deve ser considerado como oferta, recomendação ou orientação de compra ou venda de ativos.

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