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Cafeína

De mapeamento genético a millennials: 3 ETFs focados nas tendências do futuro

MILL11, DNAI11 e SHOT11: conheça os 3 novos fundos de índice voltados a tecnologias inovadoras.

Uma nova modalidade de investimento vem dando as caras na B3. Enquanto nos Estados Unidos é mais recorrente, no Brasil abre-se uma nova janela de oportunidades. São os chamados investimentos alternativos.

Foi lançado recentemente na bolsa brasileira 3 ETFs listados no exterior voltados para as tendências do futuro.  Um deles é o MILL11, fundo de índice focado nos millennials – geração dos nascidos entre 1981 e 1996. O ETF investe em companhias de serviços e produtos consumidos por essa geração.

O 2º ETF é o DNAI11, cujo foco está em empresas voltadas ao mapeamento genético; e o 3º é o SHOT11, um fundo atrelado a empresas de tecnologias inovadoras. Ele é uma versão brasileira influenciada por um fundo de índice americano focado em inovações no setor da medicina, da bioinformática, e da terapia e diagnóstico molecular.

Capitaneado pelo Itaú, assim como os demais, este último ETF é uma possibilidade de oferecer novas alternativas para a carteira dos investidores por menos de R$ 100.  Ele está diversificado com 50 ações de empresas negociadas nos Estados Unidos, cujos negócios vão desde sequenciamento genético, edição de gene ou iniciativas correlatas na área da saúde ou agrícola. Companhias como Moderna, Illumina, Thermo Fisher, Regeneron, entre outras tantas compõe o índice.

Essas são empresas que atuam tanto na área de medicina preventiva, como tentando identificar pré-disposições ao desenvolvimento de doenças – como o câncer. Algumas também são referência quando se refere a identificar as mutações que podem acontecer em função das doenças. O objetivo é ter um tratamento mais eficiente.

Essas companhias fazem parte do índice MSCI Genomic Innovation Select 50. Ele foi criado em novembro de 2018 e de lá, até março deste ano rentabilizou 83%. 

Os investimentos temáticos no Brasil vem refletindo um movimento que já acontece no mercado internacional – o de setorização. A questão agora é saber quais as tendências que de fato vieram pra ficar no universo dos investimentos. Mas pra isso, se faz necessário reconhecer quem são os agentes dessas transformações que estão acontecendo. E de olho nestes agentes, os millennials já são apontados como tal.

E quem são os millennials?

São todos aquela nascidos entre os anos 1.981 e os anos 2.000. Ou seja: pessoas que estão entre 20 até 40 anos. Eles correspondem a 23% da população mundial – o que representa cerca de 1,8 bilhão de millennials no mundo.  Essa é uma geração com grande poder de consumo, dada a combinação de renda, idade e educação. Além disso, é uma geração acostumada a um mundo digital e conectado, que prioriza experiência ao invés de bens de consumo.

Por isso foi criado o MILL11. O ETF aposta em ações de 50 empresas que tendem a se beneficiar do consumo dos millennials. Entre elas, PayPal, Facebook, Netflix, Microsoft, Apple, Amazon, Adobe, Walt Disney, Comcast e NVIDIA. Essas empresas fazem parte do índice MSCI Millenials Select 50. A rentabilidade acumulada do índice entre novembro de 2018 até abril de 2021 foi de 171%.

Esse ETF acompanha o índice S&P Kensho Moonshots. Ele é focado em empresas de tecnologia classificadas como as mais inovadoras. O índice de referência traz 50 empresas que ainda estão em um estágio inicial dos negócios.

Com esse último lançamento na B3, o investidor passa a ter então 35 ETFs de renda variável e outros 7 de renda fixa. Isso mostra como no Brasil o acesso ainda é muito insipiente, em especial a fundos internacionais. Segundo a Morningstar, o mercado americano negocia 2.631 ETFs.

Veja também:
• Tudo sobre o USTK11, novo ETF de big techs que chega à B3 no final de julho.

Este conteúdo é de cunho jornalístico e informativo e não deve ser considerado como oferta, recomendação ou orientação de compra ou venda de ativos.

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