Segundo dados da Anbima, antes de anunciar seu pedido de recuperação judicial, a Americanas (AMER3) havia emitido cinco debêntures com valores na casa dos bilhões. Esses títulos de dívida iriam vencer em cinco datas distintas: abril de 2023; abril e junho de 2024; janeiro de 2026; e outubro de 2027.
Ao anunciar sua recuperação judicial, a Americanas informou que deixou de pagar juros sobre uma de suas debêntures emitidas. Segundo advogados ouvidos pelo Cafeína, a empresa pode fazer isso porque obteve uma tutela que antecipava efeitos da recuperação judicial. Traduzindo: os investidores não podem executar essa dívida.
No entanto, quais são os direitos dos debenturistas da Americanas? E quais os riscos envolvidos ao investir em debêntures?
Samy Dana e Dony De Nuccio explicam as particularidades do investimento e o que se sabe até agora sobre os títulos de dívida da Americanas.
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