É nesse cenário que o ESG ganha força nas grandes corporações e chega às bolsas de valores. A sigla tem entrado cada vez mais na pauta corporativa, e se tornar carbono zero virou o sonho de um número cada vez maior de empresas listadas ou não.
Além do consumidor, boa parte dessa demanda vem da preocupação dos investidores com o futuro dos seus investimentos. Afinal, as mudanças climáticas podem prejudicar e até inviabilizar uma série de negócios e, consequentemente, afetar os resultados financeiros de longo prazo.
Mas, fazer a transição para a economia de carbono zero não é tão simples e, claro, não é de graça. Uma das medidas para atingir esse patamar é a compra de crédito de carbono. Logo, a pergunta que surge na mente dos executivos é: quanto custa e quem vai pagar essa conta? Tentando responder essa questão, o Santander divulgou um relatório sobre o quanto custaria para empresas do Ibovespa zerarem a sua emissão de carbono. O levantamento considerou as emissões de 2020.