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Por que eu sigo Chiara Ferragni, a maior influenciadora do planeta

Será que não precisamos seguir mais mulheres exercendo a sua verdadeira autenticidade? Quem você segue de verdade?

Chiara Ferragni

Hoje eu escrevo sobre o universo de influenciadores e empreendedores digitais. Para isso, trago para a discussão um documentário que assisti sobre uma mulher linda, loira, fashion e que criou o seu próprio negócio. Parece clichê e mais uma daquelas histórias de vida perfeita e feliz das redes sociais, certo? Errado!

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Chiara Ferragni é uma blogger italiana. Ela é casada, mãe de um menino e atualmente grávida do segundo filho. Ela iniciou sua trajetória no universo digital há mais de 10 anos e é considerada a maior influencer do planeta, com aproximadamente 20 milhões de seguidores no Instagram. Chiara começou seu negócio com 21 anos de idade, o The Blonde Salad, que vai muito além de um simples blog. É um marco de empreendedorismo no setor da moda e virou case de estudo na Harvard Business School.

Mas quem é esse fenômeno? O que Chiara faz e o que ela vende?

Assisti recentemente o seu documentário, intitulado “Unposted”, que me fez refletir sobre a capacidade de encontrar grandes oportunidades em nichos e transformar essas oportunidades em negócio. Chiara fez isso de forma brilhante.

Eu acredito que o sucesso de Chiara vem do fato dela ser ela mesma. Ela não criou um personagem e isso fica muito claro durante toda a sua história. Ela é autêntica, verdadeira, conta seus conflitos, vulnerabilidades e dificuldades em lidar com toda a exposição e críticas que recebe.

Isso conecta, aproxima e inspira.

O documentário vai muito além de mostrar a vida perfeita de Chiara. Retrata uma mulher que, com sua verdade, conseguiu se transformar, apesar de todos os clichês e julgamentos. O documentário evidencia uma mulher que não abriu caminhos somente para si, mas para infinitas outras mulheres, criando um modelo de atuação e profissão.

É importante refletir sobre alguns influenciadores e líderes que tentam seguir a linha totalmente oposta. Será que não precisamos de mais mulheres no mercado exercendo a sua verdadeira autenticidade? Mulheres que não buscam se encaixar em padrões e perfis exigidos pela sociedade?

Outra reflexão interessante é lançada por um dos estudiosos entrevistados no documentário, que declara estarmos vivendo uma idade média negra e controversa das redes sociais, na qual as pessoas ainda estão se familiarizando com o meio. Esse meio no qual aparentar é mais que ser. Quando será o nosso momento de despertar?

Uma coisa é fato: independentemente do segmento ou atividade, nós precisamos melhor entender esse mundo de negócios das redes sociais, o universo dos influenciadores e os interesses de quem consome esses produtos. Precisamos também, cada vez mais, saber selecionar o conteúdo e pessoas que escolhemos para seguir e, assim, aprender e nos informar.

Quando comecei o projeto da Fin4she eu tinha isso muito forte dentro de mim. A importância de ser de verdade. De mostrar histórias reais, vulnerabilidades, e não somente histórias de sucesso. A minha vida não é perfeita e o meu caminho para chegar aqui foi longo (e ele continua!), com muitos momentos difíceis, falta de pertencimento, conexão e inspiração.

A Fin4she é sobre conectar para inspirar mulheres, impulsionar negócios e transformar o mercado. Uma conexão é tão poderosa porque inspira uma mulher através da história de outra e, assim, desperta nelas a potência que é inspirar uma rede de mulheres.

Acredito que um novo olhar pode mudar toda a realidade. ​Elas transformam elas, que transformam eles, que juntos, transformam ​um negócio e os negócios transformam o mercado.

Em um mundo de tanto julgar e comparar, nós as vezes não conseguimos ver a potência das conquistas de mulheres reais.

Que a gente possa se influenciar mais por pessoas de verdade, que não querem apenas aparentar, e sim ser. Assim como Chiara me inspirou com a sua capacidade de transformação e conexão. Isso sim é o seu talento.

Hoje eu também sigo a Chiara Ferragni, entre outras tantas mulheres reais.

E você: você segue alguém de verdade?

*Co-fundadora do Fin4she, atualmente é responsável por liderar e implementar os projetos para promover o protagonismo das mulheres no mercado e a independência financeira feminina. É a idealizadora do Women in Finance Summit Brazil, com mais de 800 mulheres do mercado inscritas. Foi executiva da Franklin Templeton por 10 anos e trabalha no mercado financeiro desde 2006. É mãe do Tom e do Martin e através do Fin4she tem a missão de promover uma transformação na carreira e vida das mulheres, para que iniciativas como essa não precisem existir mais no futuro.

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