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Primeira Marcha

Carros ficam mais conectados com serviços de rastreamento e internet a bordo

Nas últimas semanas, 3 marcas lançaram pacotes de conectividade que podem ser acessados usando o smartphone.

Hyundai Bluelink (Divulgação)

Não é de hoje que as montadoras deixaram de ser apenas fabricantes de veículos. Elas estão se tornando (e serão cada vez mais) provedoras de serviços de mobilidade. Em um mundo cada vez mais conectado, isso nem poderia ser diferente.

Há algumas semanas, falei da entrada das marcas no segmento de locação de longa duração, também conhecido como “carro por assinatura”. Hoje, trago novidades sobre outro tipo de serviço, voltado para a conectividade.

Nas últimas semanas, três fabricantes lançaram pacotes de assistência ao condutor.

A Hyundai trouxe para o Brasil o Bluelink, um pacote de serviços que promete reduzir a apólice do seguro em até 15%.

Hyundai Bluelink (Divulgação)

Já Fiat e Jeep, ambas do grupo Stellantis, trouxeram o Connect Me e Adventure Intelligence, nomes diferentes para o mesmo produto. Elas também afirmam que o preço do seguro pode cair, mas não estimaram uma porcentagem de redução.

Em comum, os três oferecem funcionalidades semelhantes, voltadas para a segurança e o conforto dos ocupantes. Eu listei abaixo alguns dos recursos mais legais. Mais adiante, detalho quando custa cada um dos pacotes.

Segurança

Talvez esse seja o “braço” mais importante dos novos serviços de mobilidade.

Nos três casos, existe um monitoramento da localização do veículo em todo o território nacional. Assim, se há uma tentativa de furto, o proprietário recebe um alerta no celular e uma central remota inicia o rastreamento do carro.

Se o ladrão tiver sucesso na operação – e isso também vale para roubos – o cliente aciona uma central, que notifica a polícia e pode enviar a localização em tempo real do veículo.

No caso da Hyundai, ainda é possível bloquear uma nova partida se o motor for desligado.

Se a situação for de acidente, e não de roubo ou furto, o papel da central remota muda um pouco. Ao perceber que há uma colisão, e isso acontece quando os airbags são acionados, por exemplo, o próprio carro realiza uma chamada de emergência para a central. Se não há resposta dos ocupantes, o resgate é acionado.

(Foto: Divulgação)

Conforto

Essa função deve ser usada com frequência nas cidades mais quentes do país. Por meio de um aplicativo, o motorista pode dar a partida no motor e ligar o ar-condicionado de forma remota.

Usando o mesmo aplicativo, o dono do carro ainda tem acesso a comodidades como travar ou destravar as portas e abrir ou fechar os vidros.

Outros alertas

Preocupado com o nível de combustível? Com o assistente da Fiat e da Jeep, é possível saber como está o tanque sem precisar ir até o veículo. Além disso, a conexão com o veículo pode ser feita usando relógios inteligentes e também a assistente Alexa, da Amazon.

Os três serviços ainda permitem que o proprietário defina ajustes como a velocidade máxima que o veículo pode alcançar e um perímetro de circulação. Se algum dos parâmetros for violado, o motorista recebe uma notificação no celular.

Como funciona e quanto custa?

Esse leque de serviços só é possível porque os veículos possuem conexão com a internet, por meio de um chip de dados integrado. No caso da Hyundai, a parceira é a Vivo. Já nos veículos Fiat e Jeep, quem fornece a conexão é a Tim.

Fiat e Jeep ainda utilizam os chips para fornecer Wi-Fi a bordo para os ocupantes. 

Porém, infelizmente, tudo tem um preço. O cliente até poderá ter acesso a essas funções de forma gratuita por um período – 1 ano para Jeep Renegade e Compass e Fiat Toro e 6 meses para o Hyundai HB20.

No caso da Hyundai, a assinatura mensal do Bluelink será de R$ 29,90.

O Bluelink está disponível a partir da versão Evolution Bluelink do HB20, que custa R$ 67.690.

Fiat e Jeep não divulgaram os valores da assinatura para Connect Me e Adventure Intelligence. No caso do Jeep Renegade, para ter acesso ao conteúdo, além da mensalidade, o cliente precisa pagar um valor extra quando comprar o carro.

Os preços variam de R$ 1.500 a R$ 2.500, de acordo com a versão.

O que já existe no Brasil

Essas iniciativas não são inéditas aqui no Brasil, mas reforçam o grupo das marcas que já oferecem algo do tipo por aqui.

A sueca Volvo foi a pioneira. Desde 2012, oferece o On Call no Brasil. Três anos depois, em 2015, a Chevrolet lançou o serviço semelhante OnStar no país, popularizando a tecnologia – hoje presente em praticamente toda a linha.

No ano seguinte, 2016, foi a vez de a BMW introduzir um serviço de concierge em seus veículos. Nesse caso, o foco são tarefas como reserva de hotéis e restaurantes.

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