Uma imensa polêmica surgiu nos últimos dias envolvendo transmissões musicais na maior plataforma de vídeos da internet. Com a pandemia de coronavírus e a quarentena, os brasileiros se viram obrigados a se adaptar à conjuntura de isolamento, e mudaram seus hábitos de consumo e entretenimento. Uma das principais novidades foram as lives de cantores sertanejos. Recordes mundiais de audiência foram rompidos. Primeiro com Gusttavo Lima, depois Jorge e Matheus, e então Marília Mendonça, que atingiu a marca impressionante de 3,3 milhões de aparelhos conectados simultaneamente durante sua transmissão musical. No entanto, junto o advento das lives, veio uma enorme controvérsia: alguns vídeos sumiram da plataforma. Por que eles teriam sido retirados pelo Youtube? Seria o excesso de álcool? De palavrões? As inúmeras inserções comerciais e patrocinadores dos cantores sertanejos sem que a plataforma fosse remunerada? Quebras de direito autoral?
Para tirar a dúvida que dominou o debate nacional e responder de uma vez por todas, fomos direto à fonte. Dony De Nuccio entrevistou com exclusividade a Head do Youtube Brasil, e perguntou o que todo mundo queria saber: por que algumas lives musicais sumiram da plataforma? E mais: qual é a visão do Youtube sobre essas transmissões? O que a responsável pela plataforma no Brasil acha da ideia de alguns artistas de abrir uma plataforma concorrente para, na visão deles, não haver “censura”?
Em uma rica e franca entrevista, Patricia Muratori Calfat vai além: revela números sobre os hábitos de consumo de vídeos no Brasil e no mundo, revela os planos de expansão do Youtube após a pandemia, e ainda responde a uma provocação: a televisão está morrendo?
Confira esta entrevista exclusiva do programa de Dony De Nuccio, o Conta+, no canal do InvestNews!
