A Pomi Frutas S.A (FRTA3), uma das principais empresas do setor de fruticultura no Brasil, tem uma presença marcante no mercado com mais de cinco décadas de operação. Fundada em 1962, a empresa evoluiu de uma pequena operação para uma organização robusta, com capacidades significativas em inovação, armazenamento e distribuição.
Com a construção de frigoríficos especializados, a implementação de técnicas avançadas de polinização e classificação, e a expansão para mercados internacionais, a Pomi Frutas tornou-se uma referência na indústria. A empresa abriu seu capital na BM&FBovespa em 2005, arrecadando R$ 16 milhões, e em 2015, seu capital social foi aumentado para R$ 133.173.480,00.
História da Pomi Frutas
A Pomi Frutas (FRTA3), anteriormente conhecida como RENAR Maçãs S/A, foi fundada em 1962 e tem uma rica história de inovação e crescimento na indústria de frutas.
Na década de 1970, a empresa desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento de Fraiburgo como polo produtor de maçãs no Brasil.
Durante esse período, a Pomi Frutas introduziu princípios da biologia na polinização dos pomares, realizando experimentos com a importação de pólens dos EUA e a implantação de colmeias em seus pomares. A década também viu a construção do primeiro frigorífico destinado ao armazenamento de maçãs e a instalação da primeira máquina de classificação de maçãs por peso.
A década de 1980 foi marcada por inovações tecnológicas, incluindo o pioneirismo no uso de radar para detectar nuvens que poderiam resultar em chuvas de granizo e a importação dos primeiros foguetes terra-ar para pulverização de nuvens com partículas de iodeto de prata, reduzindo as chuvas de granizo.
A empresa também construiu o primeiro frigorífico com câmaras de atmosfera controlada, permitindo o armazenamento de frutas por até 12 meses.
Na década de 1990, a Pomi Frutas focou no desenvolvimento e implantação de novas técnicas de plantio, incluindo o adensamento dos pomares através da utilização de novos tipos de mudas livres de vírus, o que melhorou a produtividade e reduziu os custos.
O ano 2000 marcou o início das exportações de frutas pela empresa. Em 2005, a companhia abriu seu capital na BM&FBovespa, arrecadando R$ 16 milhões, que foram investidos em máquinas, equipamentos, aquisição de produtos de terceiros e redução do endividamento.
Em 2006, o Conselho de Administração aprovou um plano de Alienação de Ativos não produtivos, e em 2007, a empresa importou o mais moderno sistema de pré-classificação de frutas da época e ampliou sua capacidade de armazenagem.
A década seguinte viu uma série de desenvolvimentos importantes, incluindo a entrada de um parceiro estratégico, o Fundo de Private Equity Endurance Capital Partners, em 2009, e a incorporação da Pomifrai e sua subsidiária Pomifrai Alimentos Ltda. em 2010. Em 2011, a empresa aprovou um aumento de capital de até R$ 16 milhões, e em 2012, intensificou o trabalho em novas frentes do plano de gestão.
Em 2014, a Pomifrai Fruticultura S.A. incorporou 100% da Pomifrai Alimentos S.A., e houve um grupamento de ações. Em 2015, Edgar Rafael Safdie e Siwa Fundo de Investimento adquiriram 51,27% do capital social total da Companhia, e o novo grupo de acionistas assumiu o controle.
Nesse mesmo ano, a empresa alterou sua denominação social para Pomi Frutas S.A, refletindo seu novo posicionamento estratégico, e aumentou seu capital social para R$ 133.173.480,00.
Quem são os acionistas da Pomi Frutas
A Pomi Frutas (FRTA3) é uma empresa negociada na B3 no segmento Novo Mercado de Governança Corporativa. Possui um tag along de 100% e um free float de 37,01% das ações, a companhia possui como grupo controlador as holdings da empresa. São eles:
- Edgar Rafael Safdié, com 37,00% das ações ordinárias da empresa;
- EFC Participações SA, com 8,76% das ações ordinárias da empresa;
- Fernando Henrique Polimeni Massi , com 5,08% das ações ordinárias da empresa.
FRTA3 distribui dividendos?
Não, a Pomi Frutas (FRTA3) não realiza distribuição de dividendos atualmente.
*Texto atualizado pela última vez em agosto de 2023