A Starbucks Corporation nasceu de uma pequena torrefadora de café, batizada com uma homenagem a um personagem do romance Moby Dick, de Herman Melville, em Seattle, Estados Unidos. Em 1985, com a compra de uma cafeteria, deu início a um novo rumo nos negócios. Em 2020, a empresa opera uma rede de 32 mil lojas, próprias e franqueadas, em 82 países.
Muitos atribuem ao Starbucks a popularização mundial do café expresso a partir dos anos 90. Hoje a empresa compra e torra os cafés que vende junto com outras bebidas e diversos alimentos em suas cafeterias. Além da marca própria, vende produtos de outras marcas, como Teavana, Seattle’s Best Coffee, Evolution Fresh e Ethos.
A rede de cafeterias gera receita vendendo seus produtos em lojas próprias, metade do total, e pela internet ou licenciando a marca. Mas 80% do faturamento vem das lojas próprias. O Starbucks hoje é consolidado como um lugar onde as pessoas topA justificativa do conglomerado para uma presença própria tão forte tem sido a necessidade de manter a experiência do consumidor.
Apesar da forte presença nos Estados Unidos, hoje um dos principais mercados é a China. Estima-se que o Starbucks abre uma loja a cada 15 horas no país asiático. A capacidade de vender seus produtos por preços considerados altos, combinados com um público fiel garante altos retornos.
Alguns outros fatores costumam ser apontados como positivos, como a presença ainda próxima do ex-CEO e fundador da empresa Howard Schultz nos negócios e a marca hoje ser mundialmente conhecida. Mas fatores como a alta do desemprego nos Estados Unidos e as cotações do café costumam influenciar os balanços da empresa.