Criação de vagas de trabalho nos EUA deve ter desacelerada em setembro
O crescimento do emprego nos Estados Unidos deve ter desacelerado de forma moderadamente em setembro, enquanto a taxa de desemprego provavelmente recuperou em relação ao nível mais alto em um ano e meio, ressaltando a força subjacente da economia em meio a obstáculos crescentes no final do ano.
O relatório de emprego do Departamento do Trabalho, que será divulgado nesta sexta-feira, deve mostrar também que os ganhos salariais estão cada vez mais elevados. Dezoito meses após o Federal Reserve ter começado a aumentar a taxa de juros, o mercado de trabalho está afrouxando apenas gradualmente.
A resiliência do mercado de trabalho, que vem sustentando a demanda na economia, aumenta o risco de que o banco central dos EUA possa aumentar os juros novamente até o final do ano. A maioria dos economistas acredita que o Fed cerrou os aumentos, mas manterá a política monetária por algum tempo.
“Embora o crescimento do emprego seja muito mais lento do que nos anos anteriores, não parece que esteja caindo de um penhasco”, disse Nick Bunker, diretor de pesquisa do Even Hiring Lab. “Se virmos outro número superior a 100.000 empregos por mês, isso será outro sinal de que o mercado de trabalho está se moderando, mas continua a ter muita força e resiliência.”
A economia dos EUA provavelmente abriu 170 mil empregos fora do setor agrícola no mês passado, depois de 187 mil em agosto.
Embora seja o quarto mês consecutivo de ganhos de emprego abaixo de 200.000, a criação de vagas estaria bem acima das cerca de 100.000 por mês, permitindo acompanhar o crescimento da população em idade ativa.
Já a previsão para a taxa de desemprego é de que caia para 3,7% depois de subir para 3,8% em agosto, a maior desde fevereiro de 2022.
O crescimento dos relatórios provavelmente apresentou sólido, com previsão de aumento de 0,3% nos ganhos médios por hora, depois de alta de 0,2% em agosto. Isso deixaria o aumento anual dos ponteiros inalterados em 4,3% em setembro.
Casa Branca planeja reunião presencial entre Biden e Xi, diz Washington Post
A Casa Branca começou a fazer planos para um encontro presencial entre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o líder chinês, Xi Jinping, em São Francisco, no próximo mês, informou o jornal Washington Post nesta quinta-feira , citando autoridades do governo.
O Washington Post citou uma autoridade, que falou sob condição de anonimato, afirmando que a possibilidade de uma reunião era “bastante firme”.
“Estamos iniciando o processo” de planejamento, disse a autoridade ao Post.
A embaixada chinesa em Washington não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. A Casa Branca também não fez comentários imediatos.
A última reunião de Biden e Xi ocorreu à margem da cúpula do G20 na Indonésia, em novembro de 2022.
A reunião seguiria outros compromissos de alto nível entre os dois países nos últimos meses, incluindo visitas de autoridades dos EUA à China, como o secretário de Estado, Antony Blinken, em junho, a secretária do Tesouro, Janet Yellen, em julho, e a secretária do Comércio, Gina Raimondo, em Agosto.
Mais recentemente, Blinken encontrou-se com o vice-presidente chinês, Han Zheng, em Nova York, e o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, encontrou-se com o ministro das Relações Exteriores chinesas, Wang Yi, em Malta.
Raízen inicia operação de planta de etanol de segunda geração no interior de SP
A Raízen (RAIZ4) informou nesta quinta-feira (5) que deu início às operações de sua nova planta para produção de etanol de segunda geração, a partir de biomassa, no Parque de Bioenergia Bonfim, em Guariba, no Estado de São Paulo.
A planta teve investimento total de R$ 1,2 bilhão e possui capacidade nominal de produção de 82 milhões de litros por ano, o que eleva a capacidade da empresa para 114 milhões de litros, disse a Raízen em comunicado.
A nova planta tem nível de comercialização contratado de 80% sobre sua capacidade, acrescentou a companhia.
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