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Economia

3 fatos para hoje: medidas do BC chinês, ‘apagão’ de agências e Americanas

China receberá ferramentas de empréstimo para impulsionar crescimento.

CVM abre dois inquéritos para investigar Americanas

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) instaurou dois inquéritos administrativos relacionados ao caso da Americanas (AMER3). Em deles apura o possível uso de informação privilegiada. O outro vai averiguar eventuais irregularidades envolvendo a descoberta de “inconsistências contábeis” no valor de R$ 20 bilhões.

O rombo foi comunicado no último dia 11 e, desde então, a varejista trava uma batalha na Justiça contra os bancos credores. Os dois inquéritos derivam de processos abertos anteriormente pela autarquia.

BC da China lançará ferramentas de empréstimo para impulsionar crescimento

O banco central da China disse neste domingo que vai lançar três ferramentas de empréstimo para aumentar apoio a setores específicos da economia.

O Banco Popular da China estenderá uma ferramenta de empréstimo para apoiar a redução de emissões de carbono até o final de 2024 e uma ferramenta de reempréstimo para promover o uso limpo de carvão até o final de 2023, informou a autoridade monetária em comunicado.

O banco central também vai lançar um recurso de empréstimo para o setor de transporte e logística até junho, afirmou. Algumas instituições financeiras estrangeiras serão incluídas no escopo do mecanismo de incentivo à redução de emissões de carbono, disse o banco central.

O lançamento dos recursos ajudará “a implementar com precisão e eficácia a política monetária prudente, orientará as instituições financeiras a aumentar o apoio ao desenvolvimento verde e a outras áreas”, disse o banco central.

Desde 2020, quando a segunda maior economia do mundo foi abalada pela primeira vez pelo coronavírus, o banco central chinês expandiu seu arsenal de ferramentas de política estrutural, incluindo reempréstimos e facilidades de redesconto e outros empréstimos de baixo custo.

MPF vai investigar ‘apagão’ em agências reguladoras

O Ministério Público Federal (MPF) no Distrito Federal deu um prazo de dez dias para que o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos se manifeste a respeito do atual cenário das 11 agências reguladoras federais, que sofrem com falta de mão de obra.

A determinação do MPF se baseia em reportagem publicada pelo Estadão que revelou a situação de penúria das agências reguladoras. Em média, 32% dos cargos previstos em todas as agências estão vagos, situação que se agravou nos últimos anos com o cancelamento sucessivo de concursos, pedidos de aposentadoria de servidores e congelamento de salários.

A situação mais crítica é a da Agência Nacional de Mineração (ANM). Por lei, teria de ter 2.121 servidores em plena atividade, mas o quadro atual contempla apenas 644 empregados.

*Com Estadão Conteúdo e Reuters

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