1 – Aneel autoriza operação de duas usinas solares da Energisa na Paraíba
A Energisa (ENGI11) informou que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a operação das usinas fotovoltaicas de geração centralizada, Rio do Peixe I e II, na Paraíba, segundo comunicado divulgado pela companhia nesta sexta-feira (2).
Com investimento total de R$ 334,5 milhões, as duas usinas detêm, juntas, 70 MWp de capacidade instalada e são as primeiras da Energisa do tipo geração centralizada (usinas maiores, com maior produção de energia). A companhia já atua na geração solar distribuída.
“Nos próximos cinco anos, a energia gerada nestes parques será comercializada no mercado livre pela (re)energisa, marca voltada para os negócios não-regulados que traz um ecossistema de soluções para acelerar a transição energética de nossos clientes”, disse a companhia na nota.
2 – ANP aprova Equinor, Ecopetrol, Qatar, Sinopec e Petrogal para oferta de partilha
A reguladora do setor de petróleo e gás do Brasil, a ANP, aprovou a inscrição de mais cinco empresas para a Oferta Permanente de Partilha da Produção (OPP), informou a agência nesta sexta-feira (2), totalizando 13 companhias inscritas para a oferta.
As empresas recém-aprovadas foram a norueguesa Equinor (E1QN34); a colombiana Ecopetrol (E1CO34); QatarEnergy Brasil Ltda.; a chinesa Sinopec (C1HI34) e a Petrogal, da portuguesa Galp.
As outras oito empresas haviam sido aprovadas pela agência em agosto, entre elas a Petrobras.
A ANP também informou que a Petrobras e a Chevron Brasil Óleo e Gás foram aprovadas como operadoras A+ para o 1º Ciclo da OPP, conforme publicação no Diário Oficial da União.
Elas se juntarão à Shell Brasil Petróleo, que já havia sido qualificada como operadora A+ para esse 1º Ciclo, cujo leilão está marcado para o dia 16 de dezembro.
A qualificação “A+” é uma novidade trazida no sistema da OPP, com o objetivo de habilitar licitantes na condição de operadora no regime de contratação de partilha de produção.
3 – Preços da gasolina recuam 1,5% no Brasil, diz ANP; etanol cai 3,4%
Os preços da gasolina no Brasil recuaram, em média, 1,5% nesta semana ante a anterior, enquanto o etanol hidratado retrocedeu 3,4%, mostrou pesquisa da reguladora ANP divulgada nesta sexta-feira (2).
A pesquisa desta semana ainda não inclui os efeitos da redução de 7% sobre a gasolina nas refinarias da Petrobras (PETR3;PETR4), que entrou em vigor hoje.
O preço médio do litro da gasolina ficou em R$ 5,17 o litro ante R$ 5,25 na semana passada. O etanol registrou o valor de R$ 3,71 contra R$ 3,84 na pesquisa anterior.
Já o preço do diesel S-10 (com menor teor enxofre e mais usado no país) se manteve praticamente estável, com recuo de 0,3%, sendo vendido, em média, a R$ 6,99 o litro.
4 – PMI composto da zona do euro recua a 48,9 em agosto, no menor nível em 18 meses
O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro, que engloba os setores industrial e de serviços, caiu de 49,9 em julho para 48,9 em agosto, atingindo o menor nível em 18 meses e com o resultado abaixo de 50 mostrando que a atividade segue em contração, segundo pesquisa final divulgada nesta segunda-feira, 5, pela S&P Global. O número final de agosto ficou abaixo da leitura preliminar, de 49,2. O PMI de serviços da zona do euro, por sua vez, diminuiu de 51,2 para 49,8 no mesmo período, tocando o menor patamar em 17 meses e vindo também abaixo do cálculo inicial, de 50,2.
5 – Ucrânia despacha seu maior comboio de navios de grãos sob acordo da ONU, diz ministério
A Ucrânia disse que despachou seu maior comboio de navios carregando grãos até agora, sob um acordo mediado pela ONU, após 13 navios zarparem de seus portos neste domingo com 282.500 toneladas de produtos agrícolas para mercados estrangeiros.
Os produtos com destino a oito países foram carregados nos portos do Mar Negro de Odesa, Chornomorsk e Pivdennyi. Os portos foram completamente bloqueados pela invasão da Rússia até um acordo em 22 de julho, mediado pela ONU e pela Turquia.
Oitenta e seis navios zarparam desde então de portos ucranianos por causa do acordo, carregando 2 milhões de toneladas de produtos agrícolas para 19 países, disse o Ministério da Infraestrutura da Ucrânia em um comunicado no Facebook.
O acordo foi fechado após o acesso da Ucrânia à sua principal rota de exportação via Mar Negro ser cortado quando a Rússia invadiu e bloqueou portos ucranianos, levando a um aumento de preços de alimentos no mundo todo e temores de escassez na África e no Oriente Médio.
A Ucrânia espera exportar 60 milhões de toneladas de grãos entre oito e nove meses, disse o conselheiro econômico da Presidência, Oleh Ustenko, em julho, alertando que aquelas exportações podem demorar até 24 meses, se os portos não funcionarem adequadamente.
*Com informações da Reuters e Estadão conteúdo
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