1 – Pedidos de falência no Brasil sobem 30% em maio ante abril, afirma Boa Vista
Os pedidos de falência no País subiram 30% em maio em relação a abril, conforme a Boa Vista. Já as taxas que medem os pedidos de recuperação judicial e as recuperações judiciais deferidas aumentaram bem mais na comparação mensal: 68,6% e 61,5%, respectivamente. Em contrapartida, as falências decretadas caíram 3,3% no mês passado ante o anterior.
No acumulado em 12 meses finalizados em maio, os pedidos de recuperação judicial cresceram 3,7%, enquanto as recuperações judiciais deferidas tiveram alta de 2,4%. Já os pedidos de falência caíram 25% e as falências decretadas cederam 21,6% no acumulado em 12 meses.
O recuo no índice de falências, segundo a Boa Vista, estava atrelado à melhora nas condições econômicas apresentada entre 2017 e o início deste ano. Contudo, devido aos efeitos do novo coronavírus, essa dinâmica tende a ser alterada. “Como observado na análise mensal, a tendência é de que as empresas tenham mais dificuldades em dar continuidade a esse movimento nos próximos meses”, cita em nota.
2 – Vendas no varejo da zona do euro sofrem queda histórica de 11,7% em abril
As vendas no varejo da zona do euro sofreram uma queda histórica de 11,7% em abril ante março, refletindo ainda o violento impacto econômico da pandemia de coronavírus, segundo dados publicados hoje pela agência oficial de estatísticas da União Europeia (UE), a Eurostat. O resultado, porém, ficou acima da expectativa de analistas consultados pelo “The Wall Street Journal”, que previam contração ainda mais acentuada nas vendas, de 19%.
Na comparação anual, as vendas do setor varejista da zona do euro registraram um tombo de 19,6% em abril. A Eurostat também revisou os números de vendas de março, para recuo mensal de 11,1% e declínio anual de 8,8%.
3 – MPT-RS pede interdição de planta da JBS no RS por surto de coronavírus
O Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Sul (MPT-RS) ingressou nesta quarta-feira (3) com uma ação civil pública contra a JBS Aves Ltda., na qual recomenda a “paralisação das atividades” da unidade de Caxias do Sul (RS), de abate de suínos, por causa de crescentes casos de coronavírus entre funcionários do frigorífico, além de irregularidades na unidade que facilitam a propagação do vírus.
Conforme a ação civil pública, de número 0020513-04.2020.5.04.0405, assinada pelos procuradores do Trabalho Priscila Dibi Schvarcz, Raphael Fábio Lins e Cavalcanti e Rafael Foresti Pego, “em razão da situação constatada e da rápida evolução dos casos, o supracitado Ofício 304-2020 GAB-SMS recomenda a paralisação das atividades da ré, em razão da situação de transmissão descontrolada (de covid-19)”.
Desde o dia 3 de abril, conforme a ação civil, vêm sendo realizadas fiscalizações nesta planta da JBS. Além de irregularidades encontradas pelo MPT no frigorífico e detalhadas na ação, o documento cita que, até o dia 29 de maio, haviam sido confirmados 21 trabalhadores com covid-19, “sendo que 2 deles se encontram hospitalizados”. A ação destaca, ainda, que hoje o MPT possui Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado com 78 plantas frigoríficas no Brasil, atingindo diretamente 170 mil trabalhadores.
4 – Petrobras reajusta em 5% preço do gás de cozinha
A Petrobras informou que vai reajustar em 5% o preço médio do gás liquefeito de petróleo (GLP) vendido pela companhia às distribuidoras a partir desta quinta-feira (4). Com isso, o preço médio da Petrobras será equivalente a R$ 24,08 por botijão de 13 quilos (kg). No acumulado do ano, a redução é de 13,4%, ou R$ 3,72 por botijão de gás de cozinha de 13 kg.
A Petrobras esclarece que igualou desde novembro de 2019, os preços do gás liquefeito de petróleo para os segmentos residencial e industrial/comercial e que o GLP é vendido pela Petrobras a granel. As distribuidoras são as responsáveis pelo envase em diferentes tipos de botijão e, junto com as revendas, são responsáveis pelos preços ao consumidor final.
5 – Tesouro capta US$ 3,5 bi no exterior com juros baixos
O Tesouro Nacional captou US$ 3 bilhões de investidores internacionais com as menores taxas de juros em sete anos. O dinheiro veio da emissão, feita ontem (3), de US$ 1,25 bilhão em títulos da dívida externa com vencimento em junho de 2025 e de US$ 2,25 bilhões em títulos da dívida externa com vencimento em junho de 2030.
A taxa obtida na emissão dos papéis de dez anos, com vencimento em 2030, somou 4% ao ano. Embora os juros estejam maiores que o da última emissão desse tipo de papel, em novembro do ano passado, continuam inferiores aos 4,7% ao ano obtidos na penúltima emissão, em março de 2019.
*Com Estadão Conteúdo