A próxima semana será marcada pela divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho, que ocorre na terça-feira (11). A estimativa é de deflação de 0,1% na comparação mensal e inflação de 3,15% na anual.

Caso as previsões se confirmem, o dado em 12 meses ficará abaixo do centro da meta deste ano, de 3,25%. “O BC ficaria mais confortável em cortar juros em agosto com estes números”, diz Adriana Dupita, economista da Bloomberg Economics, que destaca provável queda dos preços de alimentos e transportes no mês passado.

Após a aprovação da reforma tributária pela Câmara, investidores monitoram ainda as tentativas de aprovação do arcabouço fiscal e projeto sobre o Carf.

Cenário externo

Os Estados Unidos divulgam na quarta-feira o Consumer Price Index (CPI), principal indicador de inflação do país, referente ao mês de junho. O índice deve ter recuado para 3,1% na comparação anual, mas o Fed, banco central dos Estados Unidos, deve prestar mais atenção na persistência do núcleo da inflação, segundo a Bloomberg Economics.

Semana ainda terá o PPI, Livro Bege do Fed e falas de dirigentes como Loretta Mester e Tom Barkin. BC da Argentina deve manter taxa de juros.

A China tem agenda importante de dados na semana, que inclui números de inflação, crédito e balança comercial.

Investidores em commodities permanecem ainda atentos a qualquer decisão de estímulo do governo chinês após o primeiro-ministro Li Qiang ter prometido “não poupar tempo” na implementação de uma série de políticas direcionadas para fortalecer a recuperação econômica do país.

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*Com informações da Bloomberg