Por Estadão Conteúdo
Um acidente com a plataforma da Petrobrás P-70, recém finalizada em um estaleiro da China (COOEC), matou um brasileiro e feriu mais cinco tripulantes durante o trajeto da unidade para ser instalada no pré-sal da bacia de Santos, segundo fontes ouvidas pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Era a segunda vez no mundo que estava sendo utilizado o transporte pela modalidade dry tow (reboque seco), segundo informou a Petrobras em nota no início de dezembro, quando a P-70 saiu da China em direção ao Rio de Janeiro.
O objetivo de utilizar esse tipo de transporte, segundo a estatal informou na época, é reduzir o tempo para a chegada da unidade ao local de instalação, no caso, uma economia de 40 dias.
A Petrobras informou nesta quarta-feira, 8, que o acidente ocorrido na plataforma P-70 não vai afetar o cronograma de instalação da unidade.
O transporte estava sendo feito pela holandesa Boskalis. Antes, o sistema dry tow tinha sido utilizado para trazer a P-67 ao Brasil, informou a Petrobras.
Procurada, a Boskalis disse não ter informações imediatamente. Tanto o brasileiro morto quanto os feridos eram terceirizados da empresa.
Pelo sistema dry tow, ao invés de ser conduzida por rebocadores oceânicos, a unidade é embarcada em um navio semissubmersível para transporte de carga pesada.
Ao todo são 78 mil toneladas, o que corresponde ao peso de 220 Boeings 747, milimetricamente acomodadas na embarcação.
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