O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu nesta terça-feira (30) a importância de os acordos políticos respeitarem as limitações fiscais e criticou o fato de o Congresso ter retirado da PEC Emergencial cláusula que previa a possibilidade do acionamento de regras mais flexíveis para as despesas públicas com a decretação do estado de calamidade pública apenas a partir do ano que vem.
“Nosso apelo final é justamente que os acordos políticos têm que caber nos orçamentos públicos. A essência da política é fazer a alocação de recursos. Nosso compromisso é com a saúde e com a responsabilidade fiscal”, disse Guedes durante live para comentar os dados do emprego formal.
O ministro ressaltou que, com a economia gerada pelo congelamento dos salários dos servidores públicos por dois anos, o governo já têm hoje condições de lidar com o que chamou de “cauda da pandemia”.
“É importante essa interação frequente do Congresso com a Economia para nós fazermos exatamente a coisa certa do ponto de vista político, que é o combate a essa cauda de pandemia e também dentro do compromisso com a responsabilidade fiscal, para não desorganizar a economia”, disse Guedes.