A reguladora ANP enviou auto de interdição à Petrobras nesta segunda-feira, para a paralisação da operação em 37 instalações terrestres de produção de petróleo e gás na Bahia, conforme comunicado da empresa.
A medida foi adotada pela reguladora após uma auditoria, afirmou a Petrobras sem detalhar os motivos da interdição.
“A companhia está atuando nas providências necessárias para parada segura das instalações e reforça que realiza suas operações de acordo com os mais rigorosos padrões internacionais de segurança, saúde e respeito ao meio ambiente”, disse em nota.
Procurada, a ANP não respondeu de imediato a um pedido de comentários.
O Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-BA) afirmou em nota que o prazo dado pela ANP à Petrobras para realizar as paralisações é de 72 horas.
De acordo com a entidade, a auditoria foi realizada em campos que vão de Bálsamo a Taquipe e que fazem parte do Polo Bahia Terra, um negócio com produção de 20 mil barris de petróleo por dia e 4 bilhões de reais em faturamento bruto anual.
“Na auditoria, que teve início na segunda-feira (5), os técnicos da ANP encontraram problemas e irregularidades, recomendando a paralisação total desses campos até que a Petrobras regularize todos os problemas”, disse o sindicato.
O Sindipetro estima que a interdição significa uma paralisação total dos campos citados por cerca de seis meses, enquanto as adequações serão feitas.
A direção do Sindipetro ainda disse que está buscando uma reunião com a diretoria da ANP, na tentativa de demover a medida, alegando impacto negativo sobre a economia local.
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