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Economia

Anvisa aprova uso emergencial de vacinas CoronaVac e AstraZeneca

Decisão pela aprovação dos imunizantes foi unânime

astrazaneca
Vacina contra Covid-19 no Instituto Butantan REUTERS/Amanda Perobelli

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou por unanimidade o uso emergencial das vacinas da AstraZeneca e da Sinovac contra o coronavírus, em reunião neste domingo (17), abrindo caminho para o início da imunização no Brasil contra uma doença que já deixou quase 210 mil mortos.

Os cinco diretores do órgão regulador votaram a favor do uso emergencial de 2 milhões de doses da vacina desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, que serão importadas da Índia pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e de 6 milhões de doses da CoronaVac importadas da China pelo Instituto Butantan.

Os diretores ressaltaram em seus votos o caráter emergencial e temporário, ressaltando a importância de se manter o acompanhamento do desenvolvimento da vacina, mas destacaram o papel importante da imunozição para enfrentar a pandemia, no momento em que o Brasil enfrenta uma segunda onda, com mais de 1 mil mortes por dias no últimos cinco dias.

“Os benefícios conhecidos e potenciais dessas vacinas superam seus riscos”, disse a diretora relatora em seu voto. “A vacinação no enfrentamento à Covid-19 pode ajudar a evitar a proliferação da doença, bem como seus graves danos à saúde.”

No caso da CoronaVac, da chinesa Sinovac, a relatora dos pedidos, Meiruze Freitas, impôs como condição para o uso emergencial a assinatura pelo Instituto Butantan, autor do pedido, de um termo de compromisso para apresentação de mais dados sobre a vacina até 28 de fevereiro.

De acordo com o diretor presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, a vacinação com a CoronaVac só poderá ser iniciada após a assinatura do termo e subsequente publicação no Diário Oficial da União, o que pode frustrar planos do governo de São Paulo, ao qual o Butantan é ligado, de iniciar a imunização já neste domingo.

“Quando há necessidade de termo de compromisso, e é o que a diretora relatora aponta sobre o protocolo de desenvolvimento da CoronaVac, haverá a assinatura desse termo e consequente publicação no Diário Oficial da União para que os efeitos possam se produzir”, disse Torres durante a reunião da Anvisa.

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