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Economia

BNDES abre linha de crédito de R$ 6 bilhões para combustíveis renováveis

Cada proposta deverá apresentar apenas um plano de negócio, com necessidade de crédito superior a R$ 20 milhões

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), juntamente com a agência governamental de financiamento Finep, concederá R$ 6 bilhões em financiamento para a produção local de combustíveis sustentáveis usados para abastecer aviões e embarcações.

O objetivo é incentivar a cooperação empresarial e fortalecer os primeiros empreendimentos de SAF e de combustíveis sustentáveis para navegação no Brasil, de acordo com anúncio nesta quinta-feira (22) feito pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.

Poderão participar da chamada pública empresas brasileiras produtoras de combustíveis ou que realizam atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação com o objetivo de desenvolver as tecnologias objetos do edital.

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Também estão incluídas empresas que comercializem os produtos finais decorrentes destas tecnologias. Cada proposta deverá apresentar apenas um plano de negócio, com necessidade de crédito superior a R$ 20 milhões para sua execução, utilizando os instrumentos financeiros disponíveis no BNDES e na Finep.

A medida ocorre em meio ao crescente interesse na produção de combustível de aviação sustentável (SAF, em inglês) no Brasil. A Raízen, uma joint-venture entre a Shell e a Cosan, já anunciou intenções de construir uma planta de combustível para aviões, enquanto a BP recentemente adquiriu uma participação maior em uma empresa brasileira de etanol que certificou seus produtos para SAF. 

A Acelen Energia Renovável, apoiada pela Mubadala Capital, também planeja iniciar uma planta de SAF no estado da Bahia, enquanto a Petrobras está buscando produzir os combustíveis sustentáveis em pelo menos duas de suas refinarias.

Mercadante prometeu lutar para que os investimentos permaneçam no Brasil. Em janeiro de 2023, uma subsidiária da empresa brasileira de biotecnologia industrial Granbio anunciou um projeto nos Estados Unidos após receber uma subvenção de US$ 80 milhões do Departamento de Energia dos EUA. 

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