O governo brasileiro protocolou nesta segunda-feira (03) um registro na Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) no qual propõe ofertar até US$ 26,402 bilhões em títulos de dívida em um novo programa de emissão, buscando na prática uma abertura de espaço para a realização de mais operações ao longo dos anos.
Segundo o Tesouro Nacional, o limite atual estava em US$ 2,5 bilhões e o registro junto à SEC representa uma etapa natural para ampliá-lo para um valor bem superior, já que este processo de autorização tem custos para o emissor.
“É um pedido de espaço junto à SEC para realizar emissões futuramente”, disse o Tesouro à Reuters.
“Não há mudança no programa de emissões”, complementou.
O documento não estabelece datas de vencimento nem taxas de remuneração. Os detalhes serão anunciados a cada emissão.
Segundo uma fonte da equipe econômica, que falou em condição de anonimato, o novo espaço dá margem para um horizonte de cerca de cinco anos de emissão, “sem pressa”.
O documento afirma que o Brasil pode, de tempos em tempos, vender até esse montante de títulos ou garantias. As ofertas poderão ser feitas nos Estados Unidos a partir da data de registro do prospecto, feito nesta segunda.
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