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Economia

Brasil tem desemprego de 9,1% no trimestre até julho e bate recorde de ocupados

Esse é a menor taxa de desempregados desde 2015, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (31) pelo IBGE.

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 9,1% nos três meses até julho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (31). É o menor índice da série desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, quando também foi de 9,1%. 

A mediana das previsões em pesquisa da Reuters era de que a taxa ficaria em 9,1% por cento no período.

Duas atividades influenciaram a queda do desemprego em julho. No comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, houve acréscimo de 692 mil pessoas no mercado de trabalho (3,7%) em comparação com o trimestre anterior. Já no setor administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, o aumento foi de 648 mil pessoas (3,9%).

“Essas duas atividades, de fato, foram destaques, mas cabe ressaltar que nenhum grupo de atividade econômica apresentou perda de ocupação. Ou seja, todos os setores adicionaram pessoas ao mercado de trabalho”, pontua a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios, Adriana Beringuy.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, o número de pessoas ocupadas foi de 98,7 milhões, um recorde na série histórica, iniciada em 2012.

Já o número de empregados sem carteira assinada bateu recorde e atingiu 13,1 milhões pessoas.

O número de desempregados foi de 9,8 milhões de pessoas, queda de 12,9% na comparação com o trimestre anterior. Sobre o trimestre até julho de 2021 houve queda de 31,4%.

O nível de ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi de 57%, queda de 1,1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, encerrado em abril. Já com relação ao mesmo trimestre de 2021, a redução foi de 4,1 pontos percentuais. 

Rendimento médio

O rendimento médio do trabalhador brasileiro voltou a crescer depois de dois anos e chegou a R$ 2.693 no trimestre encerrado em julho.

Esse valor é 2,9% maior que no trimestre anterior, embora 2,9% menor que no mesmo período de 2021. O aumento foi puxado pelo rendimento dos empregadores (6,1%, ou mais R$ 369) dos militares e funcionário público estatutário (3,8%, ou mais R$ 176) e dos trabalhadores por conta própria (3,0% ou mais R$ 63). Os demais grupamentos não variaram. Já a massa de rendimento real habitual foi R$ 260,7 bilhões, aumento de 5,3% frente ao trimestre encerrado em abril e de 6,1% na comparação anual.

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