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Economia

Casa Branca diz que recuperação dos EUA é forte e que mira crescimento de longo prazo

WASHINGTON (Reuters) – A economia dos Estados Unidos superou as expectativas de alcançar uma recuperação forte e disseminada, e as melhoras atuais no dinamismo das empresas, no engajamento da força de trabalho e no investimento podem abrir caminho para um crescimento duradouro de longo prazo, disse a Casa Branca nesta quinta-feira.

Lael Brainard, diretora do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, disse que a inflação está caindo rapidamente em direção à meta de 2% do Federal Reserve, e que a recuperação dos EUA também havia melhorado em comparação com as tendências anteriores à pandemia.

“As melhorias atuais no dinamismo das empresas, no engajamento da força de trabalho e no investimento podem estabelecer a base para um crescimento econômico duradouro … no longo prazo”, disse ela à National Association for Business Economics (NABE).

Brainard, ex-vice-chair do Federal Reserve, disse que a economia dos EUA está mais saudável hoje do que o previsto há um ano, mais forte do que no mesmo estágio de recuperações anteriores e melhor em termos de crescimento e inflação do que outras economias avançadas, com a inflação perto de 2% nos últimos seis meses.

A inflação diminuiu mesmo com o crescimento em torno de 3% ao longo do ano e o desemprego permaneceu abaixo de 4% por dois anos, o período mais longo desde a década de 1960.

“Olhando para a história, nunca tivemos um ano em que a inflação tenha diminuído tão rapidamente, juntamente com um crescimento robusto e uma taxa de desemprego baixa e estável”, disse Brainard.

A inflação caiu com rapidez com porque os choques de oferta e outras distorções da pandemia foram eliminados, em parte devido aos esforços do governo Biden para consertar cadeias de oferta prejudicadas em áreas como transporte marítimo e rodoviário, disse ela.

Brainard disse que a legislação do presidente dos EUA, Joe Biden, que investe em infraestrutura, fabricação de semicondutores e energia limpa, ajudou a impulsionar a criação de pequenas empresas, com 16 milhões de solicitações apresentadas e representando os três anos mais fortes já registrados em 20 anos.

Brainard disse que a recuperação dos EUA também evitou grande parte das cicatrizes associadas a recessões passadas, observando que o nível de emprego, a taxa de participação da força de trabalho e o nível do PIB real estão mais altos agora do que o projetado antes da pandemia.

(Reportagem de Andrea Shalal)

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