O aplicativo disse, em resposta ao estudo, publicado por um grupo de pesquisa da Universidade de Stanford, que embora tenha optado por não disponibilizar o aplicativo na China, algumas pessoas encontraram uma maneira de baixá-lo, o que significa que as conversas em que esses usuários participaram podem ser transmitidas via servidores chineses.
“Com a ajuda dos pesquisadores do Observatório de Internet de Stanford, identificamos algumas áreas em que podemos fortalecer nossa proteção de dados”, disse a empresa, em comunicado publicado pelo grupo de pesquisas na sexta-feira.
“Durante as próximas 72 horas, lançaremos mudanças para fornecer criptografia adicional e bloqueios para impedir que clientes do Clubhouse consigam transmitir pings via servidores chineses. Também planejamos trazer uma empresa de segurança de dados externa para revisar e validar essas mudanças”.
O Clubhouse não respondeu imediatamente ao pedido da Reuters por mais comentários neste sábado.
Lançado no começo de 2020, o número de usuários do aplicativo cresceu no mundo inteiro este mês, depois de os CEOs da Tesla TSLA.O, Elon Musk, e do Robinhood, Vlad Teney, realizarem discussões surpresas na plataforma.
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