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Economia

Contração da zona do euro se aprofunda em outubro e recessão é provável, diz PMI

A inflação nos 19 países que usam o euro subiu mais do que o esperado no mês passado, atingindo 10,7%.

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Sede do BCE em Frankfurt, Alemanha 26/04/2018. REUTERS/Kai Pfaffenbach/File Photo

A atividade empresarial da zona do euro contraiu no mês passado no ritmo mais rápido desde o final de 2020, pois a alta inflação e os temores de uma crise energética afetaram a demanda, de acordo com uma pesquisa que sugere que o bloco está caminhando para uma recessão.

A inflação nos 19 países que usam o euro subiu mais do que o esperado no mês passado, atingindo 10,7%; é mais de cinco vezes a meta do Banco Central Europeu. Assim o BCE deve avançar com mais aumentos das taxas de juros.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) Composto final da S&P Global para a zona do euro caiu para uma mínima de 23 meses de 47,3 em outubro, contra 48,1 de setembro. O resultado ficou um pouco acima da preliminar de 47,1. Leitura abaixo de 50 indica contração.

“Após um terceiro trimestre fraco de dados do PMI e do PIB oficial, os últimos resultados da pesquisa para o início do quarto trimestre sugerem que a economia da zona do euro está agora caminhando para uma recessão”, disse Joe Hayes, economista sênior da S&P Global Market Intelligence.

“A inflação elevada está afetando a demanda e prejudicando a confiança das empresas. Os receios de que a crise energética possa se intensificar durante o período de inverno também estão alimentando a incerteza e pesando na tomada de decisões.”

O subíndice de novos negócios caiu para 45,0, de 46,3 em setembro, na leitura mais baixa desde novembro de 2020.

O PMI do setor de serviços caiu para uma mínima de 20 meses de 48,6, contra 48,8 no mês anterior, mas ainda acima da preliminar de 48,2.

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