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Economia

Credores da Argentina criticam política econômica ‘errática’ e atrasos com FMI

País vizinho teve seu nono default em 2020, ao deixar de pagar US$ 503 milhões em juros da dívida

Pedestres caminham em frente ao banco central da Argentina, em Buenos Aires 19/02/2020 REUTERS/Agustin Marcarian

Um grupo de grandes credores da Argentina criticou o país sul-americano por suas políticas econômicas “erráticas”, que afirmam estar afetando o crescimento e pesando nos preços dos títulos, cinco meses após o governo reestruturar cerca de US$ 65 bilhões em dívida externa.

O grupo de detentores de títulos, envolvido na reestruturação que curou o nono ‘default’ soberano da Argentina, acrescentou que teme que as negociações com o Fundo Monetário Internacional sobre um novo acordo estejam “subordinadas à política”.

“Um programa do FMI é a única fonte provável de âncoras para a política econômica e uma estrutura de médio prazo confiável que pode trazer estabilidade”, disse o documento. “No entanto, o governo parece estar pensando seriamente em adiar um acordo com o FMI para ter a liberdade de continuar com suas políticas insustentáveis.”

A Argentina está atualmente em negociações sobre um novo programa do FMI para substituir uma linha de crédito fracassada de 2018, da qual o país já recebeu cerca de US$ 44 bilhões que não pode pagar. Esse acordo é visto como a chave para fortalecer a posição econômica do país.

O governo da Argentina não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

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