Nas eleições majoritárias (para presidente, governador, prefeito e senador), quem leva a maioria dos votos ganha. No entanto, para deputados e vereadores, o processo é diferente: são as eleições proporcionais.
Para definir quais deputados federais serão eleitos para a Câmara, por exemplo, é preciso calcular o quociente eleitoral – divisão do número de votos válidos de um estado pelo número de cadeiras a que tem direito na Casa.
Na sequência é calculado o quociente partidário, dividindo o número total de votos de um partido ou coligação pelo quociente eleitoral. Esse cálculo tem como resultado a quantidade de cadeiras que o partido vai assumir.
Então, os mais votados daquele partido assumem os postos, desde que respeitada a cláusula de barreira (regra criada em 2015 que não permite que candidatos com menos de 10% do quociente eleitoral assumam os cargos).
Mas como essas regras funcionam na prática? O que são os puxadores de votos? Como as coligações impactam as eleições? Veja exemplos práticos no vídeo do InvestNews, com apresentação da jornalista Karina Trevizan.
(Fontes das informações: Câmara dos Deputados e artigo do analista judiciário no TRE/SP Pedro Luiz Barros Palma da Rosa, disponível no site do TSE.)
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