Os Estados Unidos retornaram oficialmente ao Acordo de Paris sobre o clima nesta sexta-feira (19), somando à luta global contra a mudança climática. O feito ocorre apenas 107 dias após o ex-presidente Donald Trump abandonar o tratado histórico e um mês após o atual presidente, Joe Biden, assumir o cargo.
Joe Biden planeja cortes drásticos nas emissões de gases do efeito estufa para as próximas três décadas e prometeu traçar uma rota para zerar as emissões norte-americanas até 2050. Cientistas disseram que esta meta está alinhada ao que é necessário, mas também enfatizaram que as emissões mundiais precisam cair pela metade até 2030 para se evitar os impactos mais devastadores do aquecimento global.
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Apesar do entusiasmo com a volta dos EUA às negociações mundiais, negociadores climáticos dizem que o caminho à frente não será fácil. As metas climáticas de Biden enfrentam desafios políticos nos EUA, a oposição de empresas de combustíveis fósseis e alguma preocupação de líderes estrangeiros com o vaivém norte-americano nas diretrizes para o clima.
Desde que quase 200 países assinaram o pacto de 2015 para evitar a mudança climática catastrófica, os EUA foram o único a sair, após Donald Trump alegar que uma ação climática seria cara demais.
*Com informações do Reuters