Nike tem receita acima do esperado no trimestre
A Nike superou as estimativas dos analistas para receita trimestral, beneficiando-se da forte demanda por roupas e tênis esportivos na América do Norte e na Europa apesar da alta da inflação que também tem atingido mercados desenvolvidos, segundo números divulgados pela empresa nesta segunda-feira.
A companhia teve faturamento no quarto trimestre fiscal (encerrado em 31 de maio) de 12,23 bilhões de dólares, em comparação com estimativas de 12,06 bilhões, segundo dados da Refinitiv.
As ações da Nike (NIKE34) subiram 2,3%, para 113,12 dólares cada, nas negociações pós-mercado, em movimento também influenciado por anúncio de um novo plano de recompra de ações classe B de 18 bilhões de dólares.
O lucro líquido da Nike, porém, caiu para 1,44 bilhão de dólares, ou 0,90 dólar por ação, no trimestre, ante 1,51 bilhão de dólares, ou 0,93 dólar por papel, um ano antes.
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Japão pressiona para remover meta de veículos de emissão zero de comunicado do G7
O Japão está pressionando pela retirada de uma meta relacionada a veículos de emissão zero de um comunicado do G7 que deve ser divulgado nesta semana, de acordo com um rascunho do texto visto pela Reuters.
A pressão do Japão, um membro influente do grupo dos sete países mais ricos, ocorre à medida que a indústria automobilística japonesa enfrenta escrutínio de investidores “verdes”. Segundo eles, o país tem demorado a adotar veículos de emissão zero e feito lobby contra regulamentações que encorajariam uma transição mais rápida para a eletrificação de frota.
O Japão propôs remover uma referência a uma “meta coletiva de pelo menos 50% de veículos com emissão zero até 2030”, de acordo com um rascunho do comunicado visto pela Reuters.
Em substituição, o país propôs uma meta menos concreta de “aumentar significativamente a venda, a participação e a implementação de veículos leves de emissão zero, reconhecendo a variedade de caminhos que os membros estão adotando para atingir esses objetivos”, de acordo com o esboço.
Uma pessoa familiarizada com o assunto confirmou que o Japão havia proposto as mudanças, pedindo para não ser identificada devido à sensibilidade do assunto. Não ficou claro se as alterações pleiteadas estariam na versão final do comunicado, que deve ser divulgado ao fim da cúpula de líderes, realizada na Alemanha, na terça-feira.
O Japão havia pressionado para retirar a meta de que todas as vendas de carros e vans novos nos países do G7 fossem de “veículos de emissão zero” até 2035 do comunicado dos ministros do G7 no final de maio, de acordo com fontes familiarizadas com as discussões e um rascunho do comunicado visto pela Reuters.
No fim, a meta de 2035 não foi incluída na declaração final, que se comprometeu a alcançar um “setor rodoviário altamente descarbonizado até 2030”, “aumentando significativamente” as vendas de veículos com emissão zero.
Tanto o lobby da indústria automobilística do Japão quanto a montadora líder Toyota dizem que as fabricantes não devem se limitar a tecnologias específicas e precisam manter uma gama de opções para atingir o objetivo de neutralidade de carbono até 2050.
A Toyota, a maior montadora do mundo em vendas, disse que os combustíveis fósseis, e não os motores de combustão interna, são o problema. Além dos híbridos, que popularizou há mais de duas décadas com o Prius, a fabricante também defende a tecnologia de hidrogênio, embora até agora não tenha se difundido como os carros elétricos a bateria.
Lufthansa se une às aéreas que planejam retomar operações com Airbus A380
O grupo alemão Lufthansa disse nesta segunda-feira que planeja voar novamente com o Airbus A380 a partir do verão de 2023, juntando-se a outras a aéreas que anunciaram o retorno da aeronave de grande porte.
A Lufthansa disse que a medida é uma resposta ao aumento da demanda e atrasos nos pedidos de aeronaves, acrescentando que ainda não decidiu os destinos e quantas aeronaves irá colocar de volta no céu.
A pandemia da Covid-19 acelerou o fim dos maiores jatos do mundo, mas o avião de dois andares está ganhando uma nova vida à medida que as companhias aéreas lutam para lidar com a crescente demanda e a escassez de modelos mais novos.
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