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Economia

Ficou sabendo? Amazon quer fechar 3 centros logísticos; recessão global

E mais: Moody’s vê pouco impacto no perfil de crédito do Brasil após ataques em Brasília.

Amazon planeja fechar 3 centros logísticos no Reino Unido

Amazon
REUTERS/Pascal Rossignol/Foto de arquivo

Amazon (AMZO34) planeja fechar três centros logísticos no Reino Unido, medida que afetará 1.200 empregos, mas os trabalhadores terão a chance de se transferir para outras unidades, disse a gigante do varejo online na terça-feira.

A empresa disse que abriu uma consulta para fechar três unidades mais antigas neste ano em Hemel Hampstead, Doncaster e Gourock, locais que empregam 1.200 pessoas em um dos maiores mercados da Amazon fora dos Estados Unidos.

A Amazon disse que planeja abrir dois novos armazéns no centro e no nordeste da Inglaterra nos próximos três anos, medida que criaria 2.500 novos empregos.

Banco Mundial alerta que economia global pode facilmente cair em recessão em 2023

O Banco Mundial reduziu suas previsões de crescimento para 2023 na terça-feira para níveis à beira da recessão para muitos países, uma vez que o impacto do aumento das taxas de juros por bancos centrais se intensifica, a guerra da Rússia na Ucrânia continua e os principais motores econômicos do mundo tropeçam.

O banco de desenvolvimento disse esperar agora um crescimento global do PIB de 1,7% em 2023 – o ritmo mais lento à parte das recessões de 2009 e 2020 em quase três décadas. Em seu relatório anterior Perspectivas Econômicas Globais, em junho de 2022, o banco havia previsto um crescimento global de 3,0% em 2023.

O banco disse que grandes desacelerações nas economias avançadas, incluindo cortes acentuados em sua previsão para 0,5% tanto para os Estados Unidos quanto para a zona do euro, podem prenunciar uma nova recessão global menos de três anos após a última.

Moody’s vê pouco impacto no perfil de crédito do Brasil após ataques em Brasília

A agência de classificação de risco Moody’s disse nesta terça-feira que não espera que o perfil de crédito dos emissores brasileiros, inclusive o soberano, seja significativamente afetado pelos eventos recentes em Brasília, depois que apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.

“Vemos o surgimento do consenso político que condenou os atos de violência e a determinação das autoridades de controlar rapidamente a situação como um sinal de força institucional”, disse em nota Samar Maziad, analista sênior de risco soberano da Moody’s.

Depois que apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e depredaram no domingo os prédios do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional, a Câmara dos Deputados e o Senado aprovaram o decreto que estabelece a intervenção federal na área de segurança pública do Distrito Federal.

(*Com informações da Reuters.)

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