Apple cede à pressão da UE e vai permitir lojas de app externas
A Apple (AAPL34) planeja permitir lojas de aplicativos alternativas em seus iPhones e iPads, como parte de uma ampla reformulação destinada a cumprir normas rigorosas da União Europeia em 2024.
Engenheiros de software e de serviços estão envolvidos em um grande esforço para abrir elementos-chave das plataformas da Apple, de acordo com pessoas com conhecimento do projeto. Como parte das mudanças, clientes poderão baixar software de terceiros em seus iPhones e iPads sem usar a App Store e com isso evitar restrições da Apple e uma comissão de até 30% imposta sobre pagamentos.
As medidas – uma reversão das antigas políticas – são uma resposta às leis da UE destinadas a nivelar o campo de jogo para desenvolvedores terceirizados e melhorar a vida digital dos consumidores. Há anos reguladores e fabricantes de software reclamam que a Apple e o Google, que operam as duas maiores lojas de aplicativos móveis, exercem muito poder como portas de entrada.
Crise energética deve piorar com reabertura da China
O fim da política covid zero na China deve aumentar a demanda por gás natural do maior importador mundial e reduzir o fornecimento para a Europa e outras nações asiáticas.
A petrolífera estatal Cnooc pretende assegurar mais embarques de GNL para o ano que vem. O retorno ao mercado de um dos maiores compradores segue um período de demanda moderada devido a restrições contra o vírus que suprimiram a atividade econômica, e pode ser o prenúncio de uma retomada mais ampla das importações.
O movimento de Pequim para reabrir a economia e conviver com a Covid-19 levou ao fim da maioria das restrições nas últimas semanas. Se não for revertida com o aumento de casos, a reabertura aumentará o desafio para a Europa, que após o inverno que começa este mês, chegará ao inverno de 2023 para 24 com pouco ou nenhum gás russo.
Câmara aprova projeto que autoriza serviço de telessaúde
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira à noite projeto de lei que autoriza os serviços de telessaúde, segundo a Agência Câmara Notícias. O texto será enviado à sanção presidencial.
De acordo com a proposta, será considerada telessaúde a modalidade de prestação de serviços de saúde à distância pelo uso de tecnologias da informação, como transmissão de dados, e da comunicação.
As atividades do profissional de saúde praticadas dessa forma terão validade em todo o território nacional. Além disso, o profissional que exercer a atividade em outro Estado exclusivamente por meio dessa modalidade não precisará de outra inscrição secundária ou complementar àquela do conselho de seu Estado de orgiem.
O texto revoga a Lei 13.989/20, que permitiu o uso da telemedicina durante a pandemia de Covid-19.
(*Com informações de Reuters e Bloomberg)