Cemitério de navios no Rio corre risco de desastre ambiental, alerta grupo ativista
Em uma noite chuvosa em meados de novembro, um enorme navio de carga abandonado se soltou de suas amarras e flutuou lentamente, colidindo com a Ponte Rio-Niterói.
A Marinha disse que o São Luiz, de 200 metros de comprimento, um graneleiro manchado de ferrugem construído em 1994, estava ancorado na baía por mais de seis anos aguardando procedimentos legais. A Marinha disse que estava investigando.
“O São Luiz ainda está no Porto do Rio hoje, com 50 toneladas de combustível”, disse à Reuters Sérgio Ricardo, cofundador do grupo socioambiental Movimento Baía Viva, também apontando para níveis elevados de corrosão.
“O navio não é seguro e pode causar um desastre ambiental”, declarou ele.
Em todo o mundo, problemas financeiros e jurídicos são motivos comuns para o abandono de navios.
O São Luiz é um de dezenas de navios deixados enferrujando na Baía de Guanabara, altamente poluída, que já abrigou vastos manguezais e próspera vida marinha.
Os manguezais estão muito reduzidos e a poluição agravada pelo cemitério de navios ameaça cavalos-marinhos, tartarugas verdes e botos-cinza, um símbolo do Rio de Janeiro.
Uma pesquisa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro constatou este ano que apenas 34 botos-cinza permaneciam na baía, ante cerca de 800 na década de 1990.
Assaí conclui 2022 com 60 inaugurações de lojas
A rede de atacarejo Assaí (ASAI3) informou nesta quinta-feira que fez 60 inaugurações em 2022, superando sua previsão de 58 aberturas para o período.
Com isso, a companhia encerra 2022 com 263 lojas e 1,3 milhão de metros quadrados em área de vendas, 36% a mais do que em 2021. Das inaugurações totais, 47 foram conversões de pontos de hipermercados e 13 foram orgânicas.
No ano passado, a companhia havia inaugurado 28 lojas. O ritmo foi acelerado com a compra de 70 pontos comerciais de hipermercados Extra no final de 2021.
Honda fará recall de 200 mil veículos híbridos feitos na China
Honda fará um recall de mais de 200 mil veículos híbridos devido a problemas com os sensores do pedal do freio em alguns modelos, afirmou nesta quinta-feira a Administração Estatal de Regulamentação do Mercado da China.
Um total de 105.608 híbridos produzidos de outubro de 2018 a setembro de 2020 pela parceria da Honda com a Dongfeng Motor serão recolhidos, juntamente com outras 95.081 unidades da joint venture da Honda com a Guangzhou Automobile feitos entre agosto de 2018 e agosto de 2020.
O problema está ligado ao óleo lubrificante introduzido nos sensores do pedal do freio durante o processo de fabricação, o que pode causar problemas com os sensores ao longo do tempo. O recall começará em 31 de março de 2023, segundo o comunicado.
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