Cencosud inaugura 1ª loja do Giga Atacado em SP após aquisição
O grupo chileno de supermercados Cencosud disse que abrirá nesta semana a primeira loja do Giga Atacado em São Paulo após ter adquirido a rede mais cedo neste ano.
Os investimentos na loja de 3.300 metros quadrados localizada no bairro do Tremembé, na zona Norte de São Paulo, foram de R$ 30 milhões, disse a Cencosud em comunicado.
A Cencosud por meio de sua subsidiária brasileira comprou a rede paulista Giga Atacado por 500 milhões de reais em negócio anunciado em maio deste ano, e que permitiu a entrada do grupo chileno em São Paulo. Com a nova inauguração, prevista para quinta-feira, o Giga terá 11 lojas na região metropolitana de São Paulo e um centro de distribuição.
“Este é mais um marco na história da Cencosud Brasil por ser a nossa primeira loja construída em São Paulo, mercado que desejávamos ingressar e agora temos a oportunidade de crescer e fortalecer nossa atuação por meio do Giga Atacado”, disse o presidente da Cencosud Brasil, Sebastián Los, no comunicado.
A nova loja do Giga vem em um momento em que os líderes do ranking, Carrefour Brasil e Assaí, atravessam uma forte fase de expansão territorial, com lançamento de novos pontos de venda e entrada em novas praças.
A Cencosud também tem operações na Argentina, Chile, Peru, Colômbia e Estados Unidos. No Brasil, onde está presente desde 2007, o grupo conta com 372 lojas em nove Estados, por meio das marcas GBarbosa, Mercantil Atacado, Bretas, Perini, Prezunic, Spid e Giga Atacado. A receita da empresa no Brasil cresceu 19% em reais no terceiro trimestre ante um ano antes.
Segundo o ranking de 2022 do Ibevar, Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo & Mercado de Consumo, o Cencosud é o nono maior grupo do setor de supermercados no Brasil em faturamento bruto, com 9,1 bilhões de reais.
Além da primeira abertura de uma loja Giga após a aquisição da rede pela Cencosud, essa é a primeira inauguração de uma loja da bandeira depois de três anos. O grupo Cencosud inaugurou 19 lojas no Brasil, além de duas conversões, até o terceiro trimestre e investiu 195 milhões de reais.
A Cencosud chegou a iniciar processo para realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO) de sua subsidiária no Brasil, mas desistiu da operação no início deste ano, segundo informações disponibilizadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Ações da Nike sobem com demanda e menos problemas de estoque
As ações da Nike chegaram a subir quase 15% nesta quarta, com os investidores minimizando a pressão sobre as margens da gigante de roupas esportivas e concentrando-se nos esforços da empresa para resolver os problemas de estoque que afetaram os negócios nos últimos trimestres.
Pelo menos 15 corretoras elevaram seus preços-alvo para as ações da fabricante de material esportivo depois que a empresa divulgou resultados trimestrais melhores do que o esperado na terça-feira, beneficiando-se de descontos mais altos e forte demanda na América do Norte.
“O desempenho da Nike no segundo trimestre prova que a marca continua forte, os condutores de margem estão intactos e a demanda global está saudável”, disse Randal Konik, analista da Jefferies, que estava entre os mais otimistas e aumentou seu preço-alvo em US$ 25, para US$ 140.
Em setembro, a empresa disse que seus estoques aumentaram 44%, para quase US$ 10 bilhões no final do primeiro trimestre, e alertou para margens mais fracas, alimentando temores em todo o setor de que os consumidores estivessem cortando gastos discricionários devido à inflação.
Enquanto os níveis de estoque no final do segundo trimestre caíram cerca de 3% sequencialmente, as margens caíram 300 pontos-base devido a maiores promoções e descontos.
Ainda assim, o declínio foi menor do que o esperado, segundo analistas, graças também a novos produtos com preços mais altos, como o LeBron 20s e os tênis Nike Mercurial.
As ações da empresa, que caíram cerca de 38% este ano, atingiram uma alta de seis meses de US$ 119,18 no início do pregão.
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Tesla congelará contratações e demitirá no próximo tri, diz site
Uma outra onda de demissões está chegando na fabricante de carros elétricos Tesla no próximo trimestre, informou o site de notícias Electrek nesta quarta-feira (21), citando uma fonte familiarizada com o assunto.
A montadora também irá congelar as contratações, de acordo com a notícia. A empresa não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters.
O movimento relatado ocorre em um momento em que os investidores da Tesla levantaram preocupações sobre a distração do presidente-executivo Elon Musk com o gerenciamento do Twitter, a plataforma de mídia social que ele comprou por US$ 44 bilhões em outubro.
Além disso, os analistas da Tesla também reduziram suas metas de preço para as ações, preocupados com o fato de que a fraca demanda da China pesará nas entregas da fabricante de veículos elétricos no próximo ano.
*Com Reuters
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