Com sede no município mineiro de Nova Lima, a companhia tem operações internacionais que incluem Argentina, Colômbia, Estados Unidos, França, Guatemala, Suécia e Israel.
No prospecto preliminar da operação, a Datora diz que pretende usar os recursos da venda de ações novas para comprar outras empresas, investir em inovação e reforçar o capital.
A oferta será coordenada por Itaú BBA, UBS BB, BTG Pactual e Morgan Stanley.
Indústria lança Tinder do Gás Natural
Em uma tentativa de acelerar a abertura do mercado de gás natural, a indústria eletrointensiva decidiu lançar uma chamada pública para aproximar consumidores e vendedores do insumo e viabilizar os primeiros consumidores livres do setor a partir de 2022. “É quase como um Tinder“, define o presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores de Energia (Abrace), Paulo Pedrosa, em alusão ao famoso aplicativo de relacionamentos online.
A Abrace vai coordenar os ‘encontros’ entre consumidores e vendedores, mas não atuará como comercializadora nem vai adquirir gás em nome das empresas que representa. O ‘match’ dependerá unicamente de acordos bilaterais entre proponentes e compradores.
O edital da chamada pública será divulgado na quarta-feira (8), com etapas para cadastro, envio de informações, análise de propostas e encaminhamento delas ao possível comprador. A participação não vincula nenhuma das partes, nem gera direitos ou compromissos, e as informações serão confidenciais.
A demanda da indústria é de 6 milhões de metros cúbicos de gás por dia, ou 10% do consumo médio nacional fora de situações como a atual crise hídrica – que aumenta a demanda devido ao acionamento de todas as termelétricas.
OIE: casos de mal da ‘vaca louca’ não representam risco para cadeia bovina
A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) concluiu nesta segunda-feira (6), que os dois casos de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), doença mais conhecido como “mal da vaca louca”, detectados em frigoríficos de Minas Gerais e de Mato Grosso, não representam risco para a cadeia de produção bovina. A informação foi confirmada pelo Ministério da Agricultura.
Com o resultado, o Brasil mantém a sua classificação como país de risco insignificante para a doença.
A OIE identificou que eram casos atípicos, ou seja, não provenientes de contaminação externa, mas originados no próprio organismo do animal. As exportações de carne bovina para a China estão suspensas por protocolo e aguardam a decisão do país asiático para liberar o mercado.
A diretora executiva da Agrifatto, Lygia Pimentel, afirma, segundo fontes internas da consultoria, que a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, se reunirá com as autoridades do país asiático para discutir sobre o assunto neste terça-feira (7).
*Com informações da Reuters e Estadão Conteúdo
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