Unidade da Stellantis pagará US$300 mi para encerrar caso de fraude em motores diesel
A unidade norte-americana da Fiat Chrysler Automobiles admitiu culpa no caso em que é acusada de conspiração criminal e se propôs a pagar cerca de 300 milhões de dólares para encerrar uma investigação do Departamento de Justiça sobre fraude em testes de emissões de poluentes em motores a diesel.
A FCA US, hoje parte do grupo Stellantis, vai pagar o valor ligado a penalidades criminais levantadas a partir de fraudes em testes de emissões de poluentes de mais de 100 mil picapes RAM e utilitários Jeep nos EUA.
“A FCA US promoveu um esquema de vários anos que enganou autoridades e consumidores dos EUA”, afirmou o promotor.
A juíza distrital Nancy Edmunds definiu 18 de julho como prazo para a sentença. O acordo inclui confisco de 203,6 milhões de dólares e multa de 96,1 milhões. O governo norte-americano citou que a FCA US já pagou 311 milhões de dólares de uma penalidade civil e mais de 183 milhões em compensações para mais de 63 mil pessoas em um processo coletivo.
A FCA US ficará sob supervisão durante três anos. A montadora vai precisar fazer uma avaliação de seu cumprimento de legislação ambiental e procedimentos de teste.
O Departamento de Justiça dos EUA afirmou que a FCA US instalou sistemas de software com recursos projetados para enganar fiscalização e ajudar veículos com motores a diesel a cumprirem regras de emissões de poluentes.
A admissão de culpa representa a última ação significativa que autoridades dos EUA devem tomar contra a FCA no escândalo.
A Stellantis confirmou o acordo nesta sexta-feira e afirmou que seu resultado financeiro de 2021 inclui aproximadamente 301 milhões de dólares reservados para o caso.
Três funcionários da FCA US foram indiciados por conspiração para fraude e violação da lei ambiental.
O acordo vem cinco anos após a Volkswagen admitir responsabilidade em um processo criminal para encerrar investigações envolvendo seu próprio escândalo de fraude de testes de emissões de poluentes de motores diesel, no que ficou conhecido como “Dieselgate”.
Funcionários da Toyota em São Bernardo aprovam plano de demissão voluntária
Trabalhadores na Toyota em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo, aprovaram um plano de demissão voluntária, após decisão da empresa em abril de fechar a fábrica, informou o sindicato dos metalúrgicos do ABC nesta sexta-feira.
“Para os trabalhadores que decidirem pela saída da empresa, o PDV tem como base 35 salários fixos com o acréscimo de mais um salário por ano trabalhado, 12 meses de assistência médica e disponibilização de cursos profissionalizantes”, informou o sindicato dos metalúrgicos.
Já os trabalhares que optarem pela transferência para outra unidade vão receber dois salários nominais, além de 2,4 salários nominais no caso de mudança de endereço, bônus de transferência de 15 mil reais e estabilidade até novembro de 2026.
O acordo prevê ainda o pagamento de um bônus de permanência a todos os trabalhadores que seguirem na fábrica até novembro de 2023, prazo limite para o encerramento das atividades.
“Infelizmente a fábrica vai fechar, mas conseguimos um acordo que dá tranquilidade para os trabalhadores transferidos e que garante uma condição melhor para os que optarem por sair da fábrica”, disse o diretor sindicato Wellington Damasceno.
A fábrica da Toyota em São Bernardo do Campo foi a primeira unidade produtiva da montadora fora do Japão e foi aberta em 1962. A unidade, que emprega cerca de 550 funcionários, produzia componentes que abasteciam a fábrica de motores da marca em Porto Feliz (SP).
Coleção de itens esportivos e musicais de bilionário é exibida em Nova York
A coleção particular do bilionário Jim Irsay de artefatos históricos norte-americanos estava sendo exibida ao público de maneira gratuita por apenas um dia em Nova York nesta sexta-feira.
“Eu não quero dinheiro”, disse Irsay, proprietário do time de futebol norte-americano do Indianápolis Colts. “Essa é minha iniciativa para fazer o mundo um lugar melhor… É para permitir que as pessoas vejam e compartilhem essas coisas.”
Irsay, de 62 anos, acumulou a coleção ao longo de cerca de 25 anos. Ela apresenta instrumentos de lendas do rock n’ roll, manuscritos da literatura norte-americana, e a primeira declaração nacional de Ação de Graças, em 1777.
O foco está em pessoas poderosas que mudaram o mundo.
“Eu tenho John F. Kennedy, sua cadeira de balanço, o taco de Jackie Robinson com o qual ele acertou um homerun na World Series, as sapatilhas de Muhammad Ali da luta contra Joe Frazier em Manila”, disse Irsay. “É muito eclético, tem um pouco de tudo.”
O item mais valioso é o rolo de papel original datilografado do livro “On the Road”, de Jack Kerouac, comprado em 2001 por 2,43 milhões de dólares.
Em maio, o bilionário pagou 5 milhões de dólares pela guitarra Fender Mustang 1969 utilizada por Kurt Cobain no videoclipe de “Smells Like Teen Spirit”, de 1991.
A coleção também tem guitarras tocadas por Bob Dylan, Beatles, Prince, Eric Clapton, The Grateful Dead e Pink Floyd.
Veja também
- Selena Gomez virou bilionária, e não foi por causa da música
- G20 concorda em tratar de tributação de super-ricos, mas diverge sobre melhor fórum
- Brasil vê janela para apoio do G20 a taxação de bilionários mesmo com eleições nos EUA
- Península define sucessor de Abílio Diniz; Carrefour da França tem vaga aberta no conselho
- A bilionária, o mordomo e o não namorado – uma série que vai além do universo L’Oréal