O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, subiu 0,39% em junho, após ter avançado 0,44% em maio, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa da Reuters com economistas estimava alta de 0,45% para o período.
Apesar da alta de junho representar uma desaceleração ante a variação positiva de maio, foi a mais acentuada para o mês de junho desde 2022, quando subiu 0,69%.
Com o resultado, o indicador registrou um aumento de 2,52% no acumulado do ano. Em 12 meses, a alta foi de 4,06%, ante taxa de 3,70% até maio. Ou seja: ela voltou a acelerar após três meses seguidos de arrefecimento.
Os preços de alimentação e bebidas aumentaram 0,98% em junho, após alta de 0,26% em maio. O grupo deu uma contribuição positiva de 0,21 ponto porcentual para o IPCA-15.
Entre os componentes do grupo, a alimentação no domicílio teve alta de 1,13% em junho, após ter avançado 0,22% no mês anterior. A alimentação fora do domicílio subiu 0,59%, ante alta de 0,37% em maio.
Transportes
Os preços de Transportes caíram 0,23% em junho, após alta de 0,77% em maio. O grupo deu uma contribuição negativa de 0,05 ponto porcentual para o IPCA-15. Os preços de combustíveis tiveram queda de 0,22% em junho, após avanço de 2,10% no mês anterior. A gasolina caiu 0,13%, após ter registrado alta de 1,90% em maio, enquanto o etanol recuou 0,80% nesta leitura, após alta de 4,70% na última.
O Estadão/Broadcast calcula o impacto de cada grupo no IPCA-15 com base na variação mensal e no peso mensal disponíveis no Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra). O resultado pode ter divergências pontuais com o impacto divulgado pelo IBGE, que considera mais casas decimais do que as disponibilizadas publicamente na taxa de cada item.
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